Estreias

segunda-feira, 27 de abril de 2015

Crítica - 'Mortdecai: A Arte da Trapaça'


        Jack Sparrow está de volta nas telas do cinema. Ops! Confundi, na verdade  é Charles Mortdecai  personagem vivido por Johnny Depp em seu novo filme ‘Mortdecai – A Arte da Trapaça’. Amado por muitos e traz consigo personagens acentuados, Depp emenda mais um fracasso de bilheteira (como ‘Transcedente’ e ‘Cavaleiro Solitário’ ) e tenta  construir mais um personagem  a altura do capitão em ‘Piratas do Caribe’.                          
          
      Na trama, o colecionador de obras de arte – Charles Mortdecai (Johnny Depp) , está em divida com a Coroa Britanica e quando o agente Martland (Ewan McGregor) bate em sua porta, ele vê novos horizontes para sair dessa crise e tem a missão de encontrar  uma obra de arte roubada que possui um código vinculado em um banco cheio de ouros dos nazistas.                     


         Inspirado na obra de Kyril Bonfiglioli, o enredo é divertido e tem potencial mas a  adaptação caiu nas mãos erradas do roteirista Eric Aronson  que simplesmente não soube definir qual seria seu foco principal na trama. Esse foi apenas um dos problemas, o outro foram as inúmeras piadas e falas relacionado com o bigode de Mortdecai (esse ainda acaba sendo o principal motivo do conflito com sua esposa), a não linearidade do roteiro  que combinado com a direção utilizou flashbacks desnecessarios e apresentando muitos personagens irrelevantes, não sabendo aproveitar seu forte elenco.

       Com um elenco de peso, o filme  traz  Gwyneth Patrow, Ewan McGregor e Paul Bettany e nem por isso eles são capazes de engrandecer o que a fraca direção e o roteiro demonstram. A direção de David Koepp em algumas cenas é confusa com mau posicionamento dos personagens, focava em algo dispensável, exagerou a personalidade de Mortdecai e acabou sendo o responsável por pouco contribuir com as atuações          

    Dentre elas, Depp está bem, rouba a cena com toda sua elegância (até nos momentos de tensão ele nunca perde a postura), mas sua atuação soa de forma exagerada e seus trejeitos do famoso capitão Sparow são visíveis. Patrow também está bem no filme, parece estar a mais confortável no elenco. Já os outros parecem ser deixados de lado e pouco acrescentam. 
                      
   Com uma atmosfera caricatural, o filme tem momentos que consegue divertir e a trilha sonora favoreceu, assim como o figurino na elegância dos personagens. Mortdecai – A Arte da Trapaça’  tinha potencial, pois apresenta um bom enredo e personagens interessantes, foi uma pena ter caído em mãos erradas.

NOTA: 5,8



domingo, 26 de abril de 2015

'Golpe de Mestre (1973)'





Sinopse: Illinois, 1936. Dois vigaristas dão um golpe em um capanga de um chefão e embolsam uma grana alta. Mas isto não fica por assim, pois o chefe da quadrilha decide se vingar e mata um daqueles que lhe aplicaram o golpe. Porém, o outro foge e entra em contato com um ex-parceiro, sendo que ambos decidem aplicar no criminoso um tremendo conto do vigário, que abalará tremendamente as finanças deste chefão mafioso.


Lançamento: 21 de janeiro de 1974 (2h9min)
Dirigido por: George Roy Hill
Atores Principais: Paul Newman, Robert Redford, Robert Shaw
Gênero: Comédia , Policial
Nacionalidade: EUA





'Jogada de Mestre'




Sinopse: Um grupo de sequestradores bola o seu plano mais ambicioso: sequestrar Freddy Heineken, empresário bilionário do ramo de cervejas. O filme acompanha passo a passo do incidente, desde a primeira ideia até o cativeiro, e finalmente à derrota dos sequestradores. A história, baseada em fatos, resultou no maior valor já pago pelo resgate de uma única pessoa.


Lançamento:14 de maio de 2015 (1h35min)
Gênero: Crime, Drama, Thriller
Dirigida por: Daniel Alfredson
Atores principais: Anthony Hopkins, Sam Worthington, Jim Sturgess, Ryan Kwanten
Nacionalidade:Reino Unido , Bélgica , Holanda




quinta-feira, 23 de abril de 2015

Crítica - 'The Loft (2015)'


        ‘The Loft (2015)’, inicia o ano de 2015 elevando o nível no gênero suspense. Uma refilmagem do filme belga ‘Loft (2008)’ e contando com o mesmo diretor do original, Erik Van Looy construiu a narrativa de forma inteligente, e com o roteiro não-linear da dupla Bart de Pauw e Wesley Strick, utilizou de flashbacks entre o passado e o presente no momento certo, mostrando um belo trabalho, cativando os amantes desse gênero.

      O roteiro não só construiu uma ótima narrativa como todos os personagens do filme. Os cincos amigos casados, decidem compartilhar um loft e,ali, guardar todos os seus segredos obscuros. Até o dia que uma mulher é encontrada morta no apartamento, desencadeando uma série de suspeitas entre eles.                                                                                 
               
        Inteligente, o roteiro ao longos dos 100 minutos narra todos seus personagens deixando o espectador vidrado até o final para saber quem é o verdadeiro culpado, e em duvidas de quem é a mulher morta, e nos apresentado as mais pesadas fantasias e segredos dos cincos amigosBart de Pauw e Wesley Strick foram sem dúvidas um dos grandes destaque desse filme. Alto lá, com um roteiro desses em mão Van Looy sabia o que estava fazendo.

      Com filmagens em diferentes ângulos, boas montagens, bela elaboração em cenas de uma mente perturbada, e sempre focando a tensão de cada protagonista, conseguiu elevar o suspense assim como a sensacional trilha sonora (um dos pontos mais positivo) sempre bem encaixada.                    

      Sua direção não apenas acentuou o suspense como também conseguiu aperfeiçoar as interpretações de seus personagens para mostrar uma maior tensão, fazendo de um razoável elenco ser bom. Todos os personagens com diferentes personalidades – chegam a apresentar uma boa química em cena, e expõe rosto conhecido como James Marsden e Karl Urban.             

      Com a versão americana, ‘The Loft (2014)’ perde sua originalidade, mas é um filme muito bom, conquista o publico com um suspense instigante, e merecia e muito ter sessões em nossa sala do cinema. 

NOTA: 8,1





segunda-feira, 20 de abril de 2015

Crítica - 'Hacker (Blackhat)'


         ‘Hacker’ não chegou nem perto do seu alto orçamento (avaliado em US$ 70 milhões) e teve uma das piores estréias da história do cinema. Isso é comprovado ao ver o fraco filme do renomado diretor Michael Mann (do ótimo filme ‘Colateral’ com Tom Cruise), nesse suspense cibernético ele conta com o ator Chris Hemsworth (‘Thor’) que pouco fez assim como o ineficiente roteiro. Sorte foi a nossa o filme não chegar ao cinema brasileiro.                        
 
        Conhecido no bom filme ‘Thor’, Hemsworth vive Nicholas Hathaway um prisioneiro e um expert quando se trata em hackear, ele é liberado pela policia para ajudar em uma investigação que exige todos os seus conhecimentos computacionais para desvendar quem está por trás de uma rede de criminosos, responsáveis por invadirem um sistema interno de um banco americano. 
                                               
       Cansativo e sonolento, ao longo de seus 133 minutos o filme não tem nenhum ápice e tem problemas de ritmo. Principalmente em sua primeira metade o longa não empolga nem com seu enredo e nas cenas de ação. Mann não ajuda nessas cenas utilizando muitos cortes tornando as incompreensíveis. Na segunda metade melhora, mas muito pouco. Seu melhor momento é nos últimos 20 minutos, apresenta um bom clímax   e um bom confronto no ultimo ato, mas não escapa dos clichês.                                      
  
       Com diálogos fracos, o roteiro prejudica e não cria nenhuma relação com seus personagens principais com um fraquíssimo romance. Nem Mann e Hemsworth ajudam no filme.  O ator não combina com seu personagem e sua companheira Viola Davis esforça; já os coadjuvantes são piores ainda.                                                                  
  
      ‘Hacker (Blackhat)’, retrata um ótimo cenário de diferentes países e também apresenta uma boa edição de som. Afinal, com seu alto orçamento as funções técnicas foram eficientes, mas nada que salva um fraco filme.



NOTA: 5,2




domingo, 19 de abril de 2015

'Segredos dos seus Olhos'




Sinopse:  Após trabalhar a vida toda num Tribunal Penal, Benjamín Espósito se aposenta. Seu tempo livre o permite realizar um sonho longamente postergado: escrever um romance baseado num acontecimento que vivera anos antes. Em 1974, foi encarregado de investigar um violento assassinato. A Argentina entrava num ciclo de extrema violência política e a investigação colocou em risco sua vida. Ao escavar velhos traumas, Benjamín confronta o intenso romance que teve com sua antiga chefe, assim como decisões e equívocos passados. Com o tempo, as memórias terminam por transformar novamente sua vida.


Lançamento: 26 de fevereiro de 2010 (2h9min)
Dirigido por: Juan José Campanella
Atores Principais: Ricardo Darín, Soledad Villamil, Pablo Rago
Gênero: Drama
Nacionalidade: Espanha , Argentina




Mad Max: Estrada da Fúria





Sinopse: Um guerreiro das estradas (Tom Hardy) deve resgatar um grupo de garotas envolvidas em uma guerra mortal, iniciada pela Imperatriz Furiosa (Charlize Theron).


Lançamento: 14 de maio de 2015
Gênero: Ciência ficção, Ação
Dirigida por: George Miller
Atores Principais: Tom Hardy, Charlize Theron, Rosie Huntington-Whiteley, Nicholas Hoult
Nacionalidade:  Austrália , EUA





Para o Que Der e Vier



Sinopse: Dois amigos na faixa dos trinta anos de idade (um apresentador de programa de meteorologia e o outro desempregado) só pensam em fugir das responsabilidades da vida de adulto. Mas esta rotina se transforma quando o pai de um deles morre, deixando como herança para o filho uma loja, uma casa no campo e milhões de dólares. Já sua irmã não recebe nada.

Lançamento: 30 de abril de 2015 (1h52min)
Dirigido por: Matthew Weiner
Atores Principais: Owen Wilson, Zach Galifianakis, Amy Poehler
Gênero: Comédia: Drama
Nacionalidade: EUA



sábado, 18 de abril de 2015

Crítica - 'Golpe Duplo'


            É preciso ter foco, parece ser um simples joguinho de truques, apenas uma distração e o surpreendente acontece. Assim é o novo personagem de Will Smith em ‘Golpe Duplo’ ao lado da belíssima Margot Robbie (‘O Lobo de Wall Street’), a dupla de diretores e roteiristas Glenn Ficarra e John Requa (‘Amor a toda prova’), contou com uma boa química dos dois e com um tema interessante explorando cada detalhe de um grande golpe.                  

        Vivendo de pequenos golpes, o golpista profissional Nicky (Will Smith) de cara já sente atraído e vê potencial ao conhecer a encantadora e inexperiente golpista Jess, interpretado pela Margot Robbie. Com toda sua insistência, Nicky da a ela a oportunidade em trabalhar em sua organização.                                                                                        
   
      Com um começo muito bom, a direção consistente da dupla Ficarra e Requa conseguem criar uma expectativa para um grande golpe e mistura vários gêneros como ação, comédia, romance, envolvendo o espectador. Não apenas pelo seu ótimo começo, mas sim contando com uma boa trilha sonora (apesar de estar um pouco exagerada nos minutos iniciais), e por ser impactante entretendo o publico com suas inúmeras cores.                  

        Porém, o longa perde o foco depois da segunda metade com problemas de ritmo, e o roteiro compromete até nas atuações. Foi o caso do brasileiro Rodrigo Santoro, o antagonista, apareceu em poucas cenas e pouco acrescentou ao filme. Destaque mesmo ficou para a dupla Smith e Robbie.                                                                                 

       Com papeis fracos em seus últimos filmes, Will Smith dá a volta por cima e o seu “jeitão” combina perfeitamente com o personagem, ao lado de sua parceira Margot Robbie, ambos estão sempre à vontade em todas as cenas e com uma química envolvente.                   

         ‘Golpe Duplo’  também conta com uma ótima direção de arte beneficiando dos mais belos cenários em diferentes países com o intuito de atrair a platéia. O filme, apesar de desejar em algum aspecto cumpre sua função em entreter e nos apresenta um gênero curioso.  


NOTA: 6,6





quinta-feira, 16 de abril de 2015

Crítica - 'The Absent One'


              A Dinamarca surpreende e nos fascina com um dos melhores filmes policiais do ano de 2014, ‘The Absent One’. Com um roteiro original e pesado da dupla Nikolaj Arcel e Rasmus Heisterberg. O diretor Mikkel Norgaard dignifica nos mostrando um ótimo trabalho assim como o elenco combinando perfeitamente com seus personagens.                

              Adaptado na trilogia de Jussi Adler-Olsen, o sucesso no primeiro em filme – 'The Keeper of Lost Causes' foi o pretexto para mais uma excelente história dos policiais renomados Carl Morck (Nikolaj Lie Kaas) e seu assistente Assad (Fares Fares). Agora os dois agentes do departamento Q – especializado em crimes não resolvidos, investigam o assassinato de dois jovens gêmeos, ocorrido há vinte anos.     
 
          O caso compromete com um grupo de estudante de classe alta e uma menina chamada Kimmie (Danica Curcic), assim novos personagens aparecem se destacando com grandes atuações. Dentre eles, quem mais se destacou é a atriz Danica Curcic, só sua presença acentuava o suspense, com sua estranheza, seu sofrimento passado em seus gestos psicóticos e um olhar penetrante. Sua versão jovem também faz justiça ao papel do personagem.

         Em seguida Nikolaj Lie Kaas, cria vida ao mal-humorado e impetuoso policial Carl fazendo um belo trabalho, assim como seu assistente. E também o ótimo ator Pilou Asbaek vivendo um  magnata; ele parece ter nascido para esse papel – sempre bem em cena.  Todos esses personagens não teriam destaque senão fosse pelo roteiro não-linear e pela direção utilizando de flashbacks para excelente construção de seus personagens e da narrativa.

         A trama se desenvolve  de forma lenta, por hora ficamos um pouco cansativo, pois o filme dura 120 minutos. Apesar dessa circunstancia, Norgaard consegue manter o suspense ao longo desses minutos prendendo o espectador. Utiliza de takes aéreos bem feito, faz ótimas montagens nas cenas agitadas, e sua manipulação de cores é inteligente evidenciando a tensão em cada ambiente. A tudo isso, as cenas são capturadas com ótimas fotografias favorecendo ainda mais o suspense com uma atmosfera depressiva.   

          ‘The Absent One’, é um filme pesado e sua classificação é para maiores de 18 anos. Sendo o filme mais visto em seu país e pouco divulgado ao mundo, ele entra na lista dos melhores filmes de 2014 foi sólido em todos os aspectos e merece sua atenção.                    


NOTA: 8,7




segunda-feira, 13 de abril de 2015

Crítica - 'A Good Marriage'


Existem muitos filmes inspirados na obra de Stephen King, e ‘A Good Mariage’ é um deles, porém não é uma de suas melhores histórias. Com o roteiro adaptado pelo próprio King’, o diretor Peter Askin tem bons e maus momentos assim como o razoável enredo, o único destaque do filme se chama Joan Allen.

Baseado no livro ‘Full Dark’, o 25º aniversario de casamento de Darcy com seu marido Bob está mil e umas maravilhas. Mas toda aquela paixão torna-se desconfiança quando Darcy descobre no sótão de sua casa uma suspeita caixa ligando seu marido com uma serie de assassinatos que esta ocorrendo em sua cidade. Agora ela liga todos os fatos para saber quem realmente é seu marido.                                        
                  
 Com um inicio promissor, o filme cria um verdadeiro suspense sempre contando com a eficiência da direção e do roteiro. Tudo estava caminhando muito bem em seus primeiros atos, mas a irregularidade foi evidente e tudo se perde durante os 100 minutos.         

O roteiro decresce, faz uma breve construção dos personagens, e faz questão de usar diálogos repetidos tornando o filme desinteressante. A direção segue o mesmo caminho, pouco fez para criar tensão no filme, Askin tem seus bons momentos adotando ótimos ângulos de filmagens, criando planos de costa e de frente dos personagens capturando todo o ambiente.                                                                                   

Quem foi o destaque do filme é a atriz Joan Allen (indicada já três vezes ao Oscar), ela esta a cima de tudo que o longa apresenta – conseguindo intensificar o suspense. Pois, nem a trilha sonora ajudou, apresentando às vezes fora de hora.                

'Good Mariage’ tinha tudo para ser um grande filme, mas se perde no caminho e deixa a desejar. Longe de ser uma das melhores obras de King, o suspense é fraquinho. 


NOTA: 4,5



domingo, 12 de abril de 2015

O EXORCISTA



Sinopse: Em Georgetown, Washington, uma atriz vai gradativamente tomando consciência que a sua filha de doze anos está tendo um comportamento completamente assustador. Deste modo, ela pede ajuda a um padre, que também um psiquiatra, e este chega a conclusão de que a garota está possuída pelo demônio. Ele solicita então a ajuda de um segundo sacerdote, especialista em exorcismo, para tentar livrar a menina desta terrível possessão.


Lançamento: 29 de julho de 1974 (2h2min)
Dirigido por: William Friedkin
Atores Principais: Linda Blair, Ellen Burstyn, Max von Sydow
Gênero: Terror , Suspense
Nacionalidade: EUA




CAKE - UMA RAZÃO PARA VIVER


Sinopse: Claire Simmons (Jennifer Aniston) é uma mulher traumatizada e depressiva, que busca ajuda em um grupo para pessoas com dores crônicas. Lá, ela descobre o suicídio de um dos membros do grupo, Nina (Anna Kendrick). Claire fica obcecada pela história desta mulher, e começa a investigar a sua vida. Aos poucos, começa a desenvolver uma relação inesperada com o ex-marido de Nina, Roy (Sam Worthington).


Lançamento: 30 de abril de 2015 (1h42min)
Gênero: Drama
Dirigida por: Daniel Barnz
Atores principais: Jennifer Aniston, Anna Kendrick, Britt Robertson, Chris Messina, Lucy Punch, Sam Worthington.
Nacionalidade: EUA




sexta-feira, 10 de abril de 2015

Crítica - 'Trocando os Pés'


      Se você procura dar boas risadas na nova comédia de Adam Sandler como é de costume nos filmes do ator, ‘Trocando os Pés’ está longe disso e de boas atuações, mas conta com um roteiro interessante e original. E o responsável por esta história e como diretor é Thomas McCarthy mostrando um trabalho seguro.                        

          A história divertida com um toque dramático, conta a história de um sapateiro que herda de sua família uma maquina mágica e ao usá-la descobre que pode se tornar qualquer pessoa desde que um calçado seja concertado por essa maquina. Tentando tirar proveito dessa situação, ele na verdade cria uma boa encrenca.   
          

       Diferentes do filme de Sandler, a intenção da comédia é nos apresentar uma história que agrada o público de qualquer idade. E McCarthy conseguiu isso, retratou bem o clima da cidade nos tempos moderno de NY, criou uma breve construção do protagonista deixando de lado os coadjuvantes, talvez intencionalmente e contou com outros nomes no elenco. Porém, não conseguiu tirar um imenso sorriso do espectador.                


         Encontramos com o sempre bom Dustin Hoffman interpretando seu pai, a pouca participação de Dan Stevens (‘The Guest’) sendo o galã também bem em cena, e seu amigo barbeiro Steve Buscemi sendo razoável como Sandler. Seu roteiro único consegue prender a atenção do espectador em seu inicio, mas o filme fica um pouco repetido e cria um conflito básico; não chega a convencer.       

        Com seus altos e baixos, ‘Trocando os Pés’ cresce nos últimos 30 minutos, volta a ter aquele prestigio inicial e surpreende em seu final. Cumpriu seu objetivo, contando sempre com o carisma de Sandler e com uma história agradável e pra lá de diferente.


NOTA: 6,0





quarta-feira, 8 de abril de 2015

'Os 30 Mais Esperados de 2015'

Além dos resquícios de 2014, o novo ano vem recheado de grandes promessas. WeckReview preparou para vocês uma lista com os 30 filmes mais esperados de 2015. Veja abaixo, comente e divirta-se.

30. Chappie

29. Ted 2

28. Cinquenta Tons de Cinza

27.Missão Impossível 5

26. Entourage

25. Cinderela

24. Quarteto Fantástico

23. O Coração do Mar

22. A Série Divergente: Insurgente

21. Crimes Ocultos

20. Pan

19. A Travessia

18. Kingsman - Serviço Secreto

17. The Martian

16. Poltergeist - O Fenômeno

15. Maze Runner: Prova de Fogo

14. O Sétimo Filho

13. Minions / Divertida Mente

12. Tomorrowland: Um Lugar Onde Nada é Impossível

11. Homem-Formiga

10. Crimson Peak

9. Velozes & Furiosos 7

8. O Exterminador do Futuro: Gênesis

7. The Hateful Eight

6. 007 – Spectre

5. Jogos Vorazes: A Esperança – Parte 2

4. Jurassic World: O Mundo dos Dinossauros

3. Mad Max: Estrada da Fúria

2. Os Vingadores 2: A Era de Ultron

1.  Star Wars: Episódio VII – O Despertar da Força

terça-feira, 7 de abril de 2015

Crítica - 'Assassino Invisível (2014)'


‘Assassino Invisível (2014)’ um remake do clássico de 1976 de mesmo nome. O filme é uma mistura do gênero terror e suspense e o seu responsável pelos bons momentos tem um nome: o diretor Alfonso Gomez-Rejon por outro lado seu mau momento é pelo roteirista Roberto Aguirre-Sacasa. Conhecido na ótima serie ‘American Horror Story’, Gomez-Rejon ousa em suas filmagens, mas sua escolha para o elenco foi péssima.                                                                                     Baseado em fatos reais, a cidade de Texarkana, Texas vive um pesadelo no ano de 1946 quando uma serie de assassinatos, realizado por esse mascarado serial killer (conhecido como ‘fantasma’ ou ‘bicho-papão’) atormenta os moradores da pequena cidade. Agora depois de 66 anos ele está de volta e resta a Jami (Addison Timlin) descobrir quem está por trás disso.  

Apresentando cenas fortes e algumas desnecessárias o roteiro consegue prender bem pouco o espectador (pois evidencia muitas irregularidades) para a revelação desse assassino e consegue levantar vários suspeitos. Também faz o uso de metalinguagens com o filme original de 76.     

O ponto forte é Gomez-Rejon ousando diferentes ângulos de filmagens desde as cenas na presença de espelhos e nos olhos dos personagens. Também somos ansiados com seu plano sequencia bem no inicio do filme. O que realmente prejudica o ‘Assassino Invisível’ é seu fraquíssimo elenco a começar da protagonista Addison Timlin a todos os coadjuvantes.          
                          
O suspense tem ainda a favor os efeitos especiais criando cenas fortes algumas agonizantes outras dispensáveis. Analisando o gênero do filme o terror não passa de razoável.  

NOTA: 4,7



domingo, 5 de abril de 2015

EU, CRISTIANE F. 13 ANOS, DROGADA E PROSTITUÍDA



Na cidade de Berlin nos anos 70, Christiane (Natja Brunckhorst), uma linda adolescente, mora com sua mãe e sua irmã menor em um típico apartamento da cidade. Ela é fascinada para conhecer a "Sound", uma nova e moderna discoteca. Apesar de menor de idade ela pede a sua amiga para leva-la lá ela conhece Detlev (Thomas Haustein), assim ela se aproxima do terrível mundo das drogas. Primeiro é o álcool, depois a maconha, assim passo a passo ela começa a mergulhar cada vez mais profundamente no submundo do vício e da prostituição colocando-se à beira da morte. Um filme de cenas fortes e muito reais que nos transmite os horrores do mundo do vício entre os jovens.


Lançamento : 1981 (2h18min)
Gênero : Drama
Nacionalidade : Alemanha
Direção : Uli Edel
Com: Natja Brunckhorst, Thomas Haustein, Jens Kuphal




CRIMES OCULTOS





Sinopse: Durante o governo stalinista na União Europeia, um oficial da segurança ouve falar de um país onde o número de assassinatos de crianças é muito alto, a ponto de se considerar a existência de um serial killer. O Estado não quer saber do caso, que pode ter conexões com altos funcionários do governo, e exila o oficial para que ele não possa prosseguir com a análise dos fatos. No entanto, este homem obstinado decide chamar a sua esposa para investigarem o caso por conta própria.


Lançamento : 16 de abril de 2015 (2h17min)
Dirigido por :  Daniel Espinosa
Com : Tom Hardy, Noomi Rapace, Gary Oldman 
Gênero: Suspense
Nacionalidade: EUA , República Tcheca , Reino Unido , Romênia




sexta-feira, 3 de abril de 2015

Crítica - 'O Imperador'

          O ano mal começou e ‘O Imperador’ é um forte nome para entrar na lista dos piores filmes do ano. O estreante diretor Nick Powell não tinha como começar 2015 pior. Soma um conjunto de erros onde é difícil encontrar algum ponto positivo para este – filme?     

      Conhecendo um pouco a trama, um imperador chinês tem seus dias contados e para isso elege como seu sucessor seu filho mais novo. A rivalidade dos irmãos é evidente e seu filho mais velho (Andy On), um poderoso guerreiro, se irrita com a escolha e agora quer impedi-lo. O garoto conta com a ajuda de sua irmã para conquistar o que é seu de direito.                                               

        Nessa caminhada do garoto ele encontra Jacob e Gallain. Interpretados por Hayden Christenseen e Nicolas Cage, respectivamente. Ambos demonstraram uma atuação ridícula e bizarra. Bizarro é por conta de Cage, criando um personagem caolho, uso de uma voz forçada, seu cabelo longo (o figurino pouco contribui também). Resultado: gargalhadas do publico.

‘O Imperador’ conta com um mar de erros contando com os estreantes Nick Powell e James Dormer no roteiro. O filme não foge dos velhos clichês sendo previsível do inicio ao fim até nos momentos de clímax seu roteiro é sem graça com diálogos fracos, assim como na não construção dos personagens e na falha do diretor em não saber desenvolver os personagens. Nem os atores ajudam, com o ridículo Cage, o perdido Christensen e os fraquíssimos coadjuvantes.                                                                                                                                                                 
Nem nos momentos de ação o filme empolga, as cenas são feitas de modo displicente, Powell adota de takes rápidos e uma edição agitada tornando as cenas incompreensíveis e não aproveita o figurino e o cenário (o pouco que ajudou no filme combinando com o ambiente Chinês) a seu favor.  Sua melhor cena de ação é no final do filme... Mas até lá você corre o risco de não estar na sala de cinema.


 NOTA: 2,5



           

quarta-feira, 1 de abril de 2015

Crítica - 'O Sétimo Filho'


           Mais um filme do gênero fantasia visando o público infanto-juvenil, ‘O Sétimo Filho’ inaugura a sétima arte para aproveitar as séries de grandes sucessos como ‘Harry Potter’ e ‘Senhor dos Anéis’, (e atualmente ‘Jogos Vorazes’) mas não consegue tal feito. Muito por conta dessa cinematografia conter elementos já vistas em outros filmes, seu roteiro relapso e a direção do russo Sergey Bodrov que pouco ajudou. A clássica fantasia no mundo medieval conta com os recursos tecnológicos para empolgar.           

  
         O filme pouco inspira na obra baseada na série literária de Joseph Delaney – ‘ As Aventuras do Caça – Feitiço’, mudando praticamente tudo. Na trama, vamos presenciar um elenco ganhadores de dois Oscar, Jeff Bridges é Gregory um caça – feitiço que decide recrutar o ultimo da linhagem dos Setes Filhos como seu aprendiz para salvar o mundo da rainha das bruxas a Mãe Malkin, protagonizada por Julianne Moore).                       

         Apesar de seu Oscar, Bridges se esforça, mas não vai além de uma atuação mediana, construindo seu personagem com sotaques forçados o roteiro o acaba prejudicando com fracos diálogos assim como seu aprendiz Tom Ward (Ben Barnes) que pouco fez para seu fraco personagem.   Já Moore (ganhadora do ultimo Oscar) está à cima de todos no filme. Quem também aparece é Kit Harington (o Jon Snow da série ‘Game of Thrones’).

          Já da para perceber que o roteiro não ajuda muito (potencial tem!), apresentando fracos diálogos, a construção dos personagens são rasas e parece acelerar a narrativa do filme para o confronto final, além de sempre esbarrar nos velhos clichês. Ele ainda insiste em criar um romance entre o protagonista e uma bruxa (e mais uma vez a fraca atuação é notável). O diretor Bodrov pouco contribuiu, mas acertou nas cores para retratar esse mundo medieval. Tendo a seu favor uma ótima fotografia de Newton Thomas Siegel e não deixar de falar dos incríveis efeitos especiais de John Dykstra ( vencedor de 2 Oscars), tecnicamente o filme é impecável.                                                                           

            Somando os ótimos efeitos especiais    ‘O Sétimo Filho’ é visualmente fascinante, com belos cenários e figurinos. Empolga em suas cenas de lutas bem feitas e nas ultimas cenas de ações. Para quem nunca viu ou pouco viu este tipo de gênero ira se aventurar, e para outros ele será esquecido rapidamente.
 


NOTA: 6,0