Estreias

quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Crítica - 'Ponte dos Espiões'


     Com Tom Hanks, Steven Spielberg e os irmãos Coen no roteiro; você já sabe do que esperar em ‘Ponte dos Espiões’. Com o retorno de Spielberg e Hanks as telas (‘O Resgate do Soldado Ryan’, ‘O Terminal’) o filme traz de maneira simples e didática as principais características do confronto das duas potências mundiais no período mais conturbado da Guerra Fria.     

   Baseado em fatos reais, Tom Hanks vive o advogado James Donovan que recebe em 1957 uma difícil tarefa de defender nos tribunais um espião soviético Abel (Mark Rylance) capturado pela FBI. Diante da dificuldade de encarar o ódio do povo americano, Donovan se torna a peça central das negociações, em plena Berlim, envolvendo a troca de seu cliente Abel por um soldado norte americano e um estudante de economia, capturado pelos inimigos.  

   Traçando dois paralelos, ‘Ponte dos Espiões’ inicia com uma trama de tribunal interessante, porem deixa de lado o drama familiar e o ódio do povo americano com o advogado, o que poderia dar maior credibilidade. Já na segunda metade, o filme perde um pouco seu ímpeto ao envolver a negociação do espião Abel. O filme também não tem medo de ser crítico no que diz respeito a xenofobia em ambos aos ideais países na Guerra Fria, assim como é visível no roteiro o trabalho dos irmãos Coen introduzindo um tom de humor tornando os diálogos divertidos entre Donovan e Abel.                               

   Como de costume a dupla Hanks e Spielberg são os grandes nomes dessa produção. Ambos fazem um trabalho excelente, em uma direção sólida e uma atuação do excelente Hanks conseguindo mesclar a atitude pacífica do personagem e ao mesmo tempo corajosa, a outra grande surpresa do filme é Rylance. O ator está ótimo é conseguindo sustentar o misterio durante todo o longa na pele do espião soviético.                   

  Retratando com perfeição a época convidando o espectador a viver aquele período na competente direção de arte, com certeza um dos melhores do ano, e uma fotografia  concebendo o clima da Guerra Fria ao público. ‘Ponte dos Espiões’ é crítico, enaltece a coragem norte-americana, porém falta tensão e o ritmo lento predomina os 140 minutos o que pode soar arrastado para alguns.


NOTA: 7,8


terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Crítica - 'The Wave' (2015)


     Há quem diga que os grandiosos espetáculos visuais fazem parte da hegemonia das grandes produções Hollywoodianas. Com um baixo orçamento, a Noruega desmente e surpreende ao trazer o filme catástrofe, ‘The Wave’ (‘Bolgen’) nas mãos de Roar Uthaug impossibilitando ao espectador um momento para respirar com a chegada da gigantesca onda.

   Com uma narrativa em off retratando a força da natureza devido as inúmeras montanhas instáveis na Noruega.  A trama centra-se no geólogo e pai de família, Kristian (Kristoffer Joner) pronto para mudar de cidade ao receber uma proposta de emprego em uma empresa de petróleo, porém antes de sua partida o geólogo descobre algo diferente nas águas subterrâneas e, agora é apenas questão de tempo para a calamidade soar na região.
 
       A trama é simples assim como outros filmes catástrofes. Com o primeiro terço vagaroso apresentando a vida de Kristian ao lado de sua esposa Idun (Ane Dahl Torp) e seus dois filhos, o ritmo muda a partir da preocupação do geólogo, e a tensão toma conta até o fim. Com poucos diálogos no roteiro trivial, ‘Bolgen’ (do original) bate na mesma tecla de outros filmes do gênero caindo nos velhos clichês, mas concentra-se em transmitir todo o medo da população local e prende o espectador com uma enorme apreensão.        

     Para tal objetivo, o grande trunfo do longa está na  excepcional fotografia valorizando desde os magníficos cenários norueguês a destruição do local trazendo um clima denso e frio composta por cores escuras e gélidas. Com uma boa atuação dos protagonistas Joner e Torp, ‘Bolgen’ cumpriu seu objetivo, conseguiu ser interessante falando de seu país de origem, se sobressai nas produções hollywoodianas do ano e é uma boa aposta para quem procura filme do gênero.
                                      

NOTA: 6,4



segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

'Steve Jobs'





“Sua paixão e ingenuidade têm sido a força que guia por trás da era digital. No entanto, o seu caminho para revolucionar a tecnologia era de sacrifício. Por fim, isso afetou sua vida familiar e, possivelmente, sua saúde. Neste filme revelador nós exploramos os ensaios e triunfos de um gênio moderno de hoje, o falecido CEO da Apple Inc, Steven Paul Jobs.”

Lançamento: 14 de janeiro de 2016 (2h2min) 
Gênero: Drama, Biografia
Dirigida por: Danny Boyle
Atores principais:
Michael Fassbender, Kate Winslet, Seth Rogen, Jeff Daniels, Katherine Waterston, Michael Stuhlbarg, Sarah Snook, John Ortiz
Nacionalidade: EUA




terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Crítica - 'Evereste'


      Em 1996, uma trágica expedição ao tentar escalar a montanha mais alta do mundo foi alvo das principais manchetes ao ser surpreendido por uma tempestade. Assim, ’Evereste’ acompanha essa história real na direção de Baltasar Kormákur dispondo de ótimos recursos técnicos, de um elenco gigantesco recheado de grandes nomes e de um roteiro sem grandes emoções.                          

         Dentre os notáveis nomes estão Jason Clarke, Jake Gyllenhaal, Keira Knightley, Robin Wright, Josh Brolin, John Hawkes, Emily Watson, Michael Kelly, Sam Worthington, Elizabeth Debicki e muitos outros. Diante do numero exagerado no elenco, não há desenvolvimento de personagens, muitos atores não tiveram recursos para apresentar seu potencial e dificilmente o espectador acaba simpatizando por alguns deles.   

       Durante a jornada ao topo do Evereste, a primeira metade é marcada como uma preparação para escalar a montanha e o roteiro prioriza os protagonistas Rob Hall (Jason Clark) e Beck (Josh Brolin) e suas respectivas esposas criando um arco dramático entre eles. Com isso, os destaques acabaram ficando para Jason Clark, Josh Brolin e Keira Knightley, por carregar um maior peso dramático à trama, porém a narrativa é pouca emotiva diante do peso da história.

    Sem inovar, a direção de Kormákur é acertada expondo o caos marcado na segunda metade. Com movimentos de câmera saindo de primeira pessoa passando por tomadas aéreas e lidando com os efeitos visuais a seu favor, o cineasta trouxe à tela a sensação de perigo e tensão durante a escalada do Evereste em uma cinematografia belíssima.  De maneira trágica e triste, ’Evereste’ é mais um bom filme, pecou em trazer personagens demais, mas causa aflição em seus minutos finais e pode ser uma boa recomendação para um dia tedioso.
                         
  
NOTA: 6,7


domingo, 20 de dezembro de 2015

'Os 8 Odiados'





Inspirado nos clássicos do gênero Sete Homens e um Destino (1960) e Os Doze Condenados (1967), o faroeste traz a história de uma diligência contendo vários passageiros, que são impedidos de continuar viagem por causa de uma nevasca. Logo, eles são vítimas de um ataque de caçadores de recompensas e outros criminosos.


Lançamento: 7 de janeiro de 2016 (2h47min)
Gênero: Ação, Western
Dirigida por: Quentin Tarantino
Atores principais:
Samuel L. Jackson, Kurt Russell, Amber Tamblyn, Tim Roth, Walton Coggins, James Remar, Michael Madsen, Zoe Bell, Bruce Dern, Denis Menochet, Dana Gourrier, James Parks
Nacionalidade: EUA



'O Regresso'




Ao explorar o deserto desconhecido em 1800, o lendário explorador Hugh Glass (Leonardo DiCaprio) sofre ferimentos de um ataque brutal de urso. Quando sua própria equipe de caça considera-o como morto, Glass deve utilizar suas habilidades de sobrevivência e vontade de encontrar um caminho de volta para casa com sua amada família. Aflito e alimentado pela vingança, Glass caminhada através do terreno gelado para rastrear seu ex-confidente John Fitzgerald (Tom Hardy), o homem que o traiu e o abandonou.
  
Lançamento: 4 de fevereiro de 2016 (2h31min)
Gênero: Aventura, Drama
Dirigida por: Alejandro Gonzalez Inarritu
Atores principais:
Leonardo DiCaprio, Tom Hardy, Will Poulter, Domnhall Gleeson
Nacionalidade: EUA


sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Crítica - 'No Coração do Mar'


    Mestre em trabalhar em grandes produções baseadas em histórias verídicas, Ron Howard apresenta as telas a história por trás do clássico da literatura Moby Dick em ‘No Coração do Mar’. Publicado em 1851 por Herman Melville, Howard optou por contar a origem dos segredos da fascinante história a partir da visão do autor à procura de um sobrevivente traumatizado.                   

    Após conhecer o sobrevivente Nickerson (Brendan Gleeson) do fatídico naufrágio do navio baleeiro Essex, Melville (Ben Whishaw) é o único prestigiado a escutar a verdadeira história por trás dos rumores no inverno de 1820, a fim de alavancar sua carreira como escritor. A partir daí, conhecemos o capitão Pollard (Benjamin Walker), o primeiro oficial Owen Chase (Chris Hemsworth) e todos os tripulantes com o propósito de coletar milhares de barris de óleo de baleia.      

  Com vários planos para contar a aventura, a historia é construídas por contrastes com personagens complementares. Seja na rivalidade da tradição e riqueza do capitão Pollard    contra o experiente primeiro oficial Chase, na questão do homem com a natureza e a relação entre Melville e Nickerson. Em conseqüência, o filme deixa de explorar certos pontos, mas traz todo o peso da narrativa nos olhos da ótima interpretação de Gleeson. A trama apresenta boas presenças de Hemsworth, Cillian Murphy, Tom Holland, Benjamin Walker, mas nenhum deles vem a se destacar.   

  Como de costume Howard mostra suas firmes mãos para trazer essa narrativa empolgante do monstro do oceano.  Com ótimos movimentos de câmeras das mais variadas angulações em uma edição rápida e clara tanto dentro quanto fora da água em um ritmo agradável, sempre bem acompanhadas de uma trilha sonora empolgante e um trabalho competente da edição e mixagem de som. Diante de tudo isso, a imensidão do oceano, o caos do navio Essex e de Moby Dick é sentida pelo espectador.           


  O filme apresenta uma fotografia atraente desde ao caos durante a viagem ao longo do oceano ao belíssimo por do sol unindo a construção da época cautelosa com um CGI primoroso. ‘No Coração do Mar’ é empolgante, possui um ritmo aprazível, é um ótimo entretenimento e merece sua atenção.

                       
NOTA: 8,0


terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Crítica - 'A Travessia'


   “As grandes coisas do homem foram conquistadas do que parecia impossível” (Chaplin). E do impossível o cinema presenteia os grandes feitos realizados por homens com histórias de pura dedicação, compaixão, persistência e coragem.  Com uma história inacreditável, o equilibrista Philippe Petit está nas telas em ‘A Travessia’, sob o comando do experiente diretor Robert Zemeckis (‘Forrest Gump – O Contador de Histórias’).  

     Baseado em fatos reais, o equilibrista francês Philippe Petit (Joseph Gordon-Levitt) não desistiu do seu sonho de realizar a notável performance de equilibrismo já feita até hoje no mundo: atravessar as Torres Gêmeas ainda em construção usando apenas um cabo. Nesta jornada ele conta com ajuda de seus cúmplices e do mentor Papa Rudy (Ben Kingsley).                

   Ao longo da trama, a narrativa em off de Gordon-Levitt contando sua aventura diretamente com o espectador esteve presente em grande parte da produção, ora em momentos desnecessários, ora exibindo a vontade do ator estar ali em ótima presença e carisma do esforçado ator. Gordon-Levitt está muito bem em cena e Kingsley não fica para traz vivendo também um acrobata e futuramente seu mentor.

  Durante essa divertida e tensa jornada do francês, ele encontra vários cúmplices. Dentre eles está seu par romântico vivida pela atriz Charlotte Le Bon pouca explorada na trama assim como o romance e os personagens clichês: o melhor amigo e o rapaz que tem medo de altura. Contando com a ajuda de todos e elaborando seu plano para a realização do seu sonho ousado e maluco, com movimentos estilosos da câmera o cineasta Zemeckis inicia um serie de problemas causando aflição antes mesmo de começar a travessia.                              

  Com uma ótima profundidade de campo e criando um senso de medo e intimidação do perigo de maneira fantástica colocando o espectador no corpo do protagonista, os últimos 30 minutos são simplesmente espetaculares causando uma tremenda aflição a todos e valendo cada ingresso.

NOTA: 7,7





domingo, 13 de dezembro de 2015

'Spotlight- Segredos Revelados'







Baseado em uma história real, o drama mostra um grupo de jornalistas em Boston que reúne milhares de documentos capazes de provar diversos casos de abuso de crianças, causados por padres católicos. Durante anos, líderes religiosos ocultaram o caso transferindo os padres de região, ao invés de puni-los pelo caso.
               
Lançamento : 7 de Janeiro de 2016 (2h8min)
Dirigido por: Thomas McCarthy
Com: Mark Ruffalo, Michael Keaton, Rachel McAdams
Gênero: Drama, Suspense
Nacionalidade: EUA



sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Crítica - 'Sicario:Terra de Ninguém'


    Se há um nome que mereça destaque no cinema atual é o cineasta, Denis Velleneuve. Conhecido do ótimo ‘Os Suspeitos’, Velleneuve repete mais um ótimo trabalho fruindo de todos os seus dotes criando aquele ambiente soturno, lúgubre, tenso e com cenas de tirar o fôlego em ‘Sicário: Terra de Ninguem’.

    O espectador acompanha os primeiros minutos na visão da policial do FBI, Kate Mercer (Emily Blunt) ao ingressar em uma perigosa missão entre o EUA e o México no combate ao cartel de drogas. Convidada a integrar uma equipe guiada por dois homens intrigantes (Josh Brolin e Benicio Del Toro), seu objetivo é capturar o líder do crime mexicano.                            
 
   Estrategicamente o diretor optou conduzir o filme no ponto de vista da policial trazendo ao espectador a dubiedade da personagem nos minutos iniciais. Com um ritmo maçante e confuso no inicio, à medida que a policial se envolve na inquietante missão, o filme passa a ser visto em outras visões e, o ritmo pulsante e a tensão começa a predominar no longa  em um jogo de câmera inteligente de Velleneuve conseguindo manter a ansiedade do publico em diversas cenas.     

  Dentre essas cenas todos os recursos são surpreendentemente bem adequados. A cinematografia é fantástica; a fotografia desempenha um papel fundamental na construção da fronteira utilizando tomadas aéreas, o diretor também opta por enquadramentos longos e abertos (como em ‘Os Suspeitos’) e uma manipulação da luz e sombra inteligente realçando as questões morais, além de combinação de uma ótima trilha sonora alarmante e adotando cortes longos. O resultado de tudo isso é simplesmente brilhante.
 
  O filme ainda dispõe de nomes como Benicio Del Toro, Josh Brolin e Emily Blunt.  E todos estão excelentes e merecem destaques,    com a presença de Del Toro acentuando o clima ameaçador em seu personagem ríspido, e Blunt vivendo a integra policial. ‘Sicário: Terra de Ninguem’ tem todos os elementos essências de um grande filme, apresenta um final com a mesma pegada do outro filme anterior do diretor, porém seu roteiro está aquém da ótima direção, trilha, fotografia e atuações.

NOTA: 8,0


domingo, 6 de dezembro de 2015

'Macbeth: Ambição & Guerra'



Macbeth (Michael Fassbender) é um general do exército escocês que trai seu rei após ouvir um presságio de três bruxas que dizem que ele será o novo monarca. Ele é altamente influenciado pela esposa Lady Macbeth (Marion Cotillard), uma figura manipuladora que sofre por não poder lhe dar filhos.

Lançamento: 24 de dezembro de 2015 (1h53min)
Gênero: Drama, História
Dirigida por: Justin Kurzel
Atores principais: Michael Fassbender, Marion Cotillard,
Nacionalidade:Reino Unido , França , EUA



'As Sufragistas'




A história inspiradora das primeiras soldados do movimento feminista que arriscaram tudo na luta pela igualdade

Lançamento; 24 de dezembro de 2015 (1h46min)
Gênero: Drama
Dirigida por: Sarah Gavron
Atores principais:
Carey Mulligan, Helena Bonham Carter, Meryl Streep, Ben Whishaw, Brendan Gleeson, Romola Garai, Anne-Marie Duff, Samuel West
Nacionalidade: Reino Unido



sábado, 5 de dezembro de 2015

Crítica - 'Horas de Desespero'


   Tensão é o que não falta no novo longa de John Erick Dowdle em ‘Horas de Desespero’. Conhecido nos filmes de terror ‘Assim na Terra como no Inferno’ e ‘Quarentena’, o cineasta mais uma vez repetiu aquele clima atroz e foi ao pé da letra ao criar tensão do inicio ao fim o suspense.                                                                                                                                                     Ressaltando o heroísmo norte americano diante das terras estrangeiras, a ação surpreende ao trazer o casal protagonista Owen Wilson e Lake Bell. A trama acompanha o engenheiro americano Jack Dwyer (Owen Wilson) a caminho do sudeste asiático, após receber uma proposta irrecusável de emprego ao lado de sua esposa (Lake Bell) e suas duas filhas.       
 
   A frustração da família é evidente ao chegar ao país de terceiro mundo e a adaptação é praticamente impossível ao se vêem presos em meio a uma Guerra Civil, decorrente de um Golpe de Estado. E não demora muito para a ação começar, ou melhor, o desespero. Assim, durante os 107 minutos o filme não poupou entregando pura tensão e deixando o espectador com os olhos grudados na tela do inicio ao fim.   

   Submetidos à barbaridade do povo, sem o mínimo de contextualização para tal feito em boa parte do filme. A trama é simples assim como a causa, repletos de clichês e teoricamente não tem medo de ser insensato e xenofóbico.   O filme não importa em desenvolver os personagens e ainda trouxe o misterioso turista Hammond vivido pelo Pierce Brosnan que está completamente desperdiçado, uma simples mudança no roteiro o personagem não existiria.                
          
   Tudo acontece de maneira rápida, e o clima de tensão é notável em um suspense muito bem conduzido. O desespero é total e Erick Dowdle lida com a câmera lenta para criar uma maior apreensão e uma trilha sonora bem encaixada para acrescentar a angustia.  ‘Horas de Desespero’ é aquele típico filme só para quem procura aflição.
 

NOTA: 6,1