Estreias

terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Crítica - 'A Travessia'


   “As grandes coisas do homem foram conquistadas do que parecia impossível” (Chaplin). E do impossível o cinema presenteia os grandes feitos realizados por homens com histórias de pura dedicação, compaixão, persistência e coragem.  Com uma história inacreditável, o equilibrista Philippe Petit está nas telas em ‘A Travessia’, sob o comando do experiente diretor Robert Zemeckis (‘Forrest Gump – O Contador de Histórias’).  

     Baseado em fatos reais, o equilibrista francês Philippe Petit (Joseph Gordon-Levitt) não desistiu do seu sonho de realizar a notável performance de equilibrismo já feita até hoje no mundo: atravessar as Torres Gêmeas ainda em construção usando apenas um cabo. Nesta jornada ele conta com ajuda de seus cúmplices e do mentor Papa Rudy (Ben Kingsley).                

   Ao longo da trama, a narrativa em off de Gordon-Levitt contando sua aventura diretamente com o espectador esteve presente em grande parte da produção, ora em momentos desnecessários, ora exibindo a vontade do ator estar ali em ótima presença e carisma do esforçado ator. Gordon-Levitt está muito bem em cena e Kingsley não fica para traz vivendo também um acrobata e futuramente seu mentor.

  Durante essa divertida e tensa jornada do francês, ele encontra vários cúmplices. Dentre eles está seu par romântico vivida pela atriz Charlotte Le Bon pouca explorada na trama assim como o romance e os personagens clichês: o melhor amigo e o rapaz que tem medo de altura. Contando com a ajuda de todos e elaborando seu plano para a realização do seu sonho ousado e maluco, com movimentos estilosos da câmera o cineasta Zemeckis inicia um serie de problemas causando aflição antes mesmo de começar a travessia.                              

  Com uma ótima profundidade de campo e criando um senso de medo e intimidação do perigo de maneira fantástica colocando o espectador no corpo do protagonista, os últimos 30 minutos são simplesmente espetaculares causando uma tremenda aflição a todos e valendo cada ingresso.

NOTA: 7,7





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