“As
grandes coisas do homem foram conquistadas do que parecia impossível”
(Chaplin). E do impossível o cinema presenteia os grandes feitos realizados por
homens com histórias de pura dedicação, compaixão, persistência e coragem. Com uma história inacreditável, o
equilibrista Philippe Petit está nas telas em ‘A Travessia’, sob o comando do
experiente diretor Robert Zemeckis (‘Forrest Gump – O Contador de Histórias’).
Baseado
em fatos reais, o equilibrista francês Philippe Petit (Joseph Gordon-Levitt)
não desistiu do seu sonho de realizar a notável performance de equilibrismo já
feita até hoje no mundo: atravessar as Torres Gêmeas ainda em construção usando
apenas um cabo. Nesta jornada ele conta com ajuda de seus cúmplices e do mentor
Papa Rudy (Ben Kingsley).
Ao
longo da trama, a narrativa em off de Gordon-Levitt contando sua aventura
diretamente com o espectador esteve presente em grande parte da produção, ora
em momentos desnecessários, ora exibindo a vontade do ator estar ali em ótima
presença e carisma do esforçado ator. Gordon-Levitt está muito bem em cena e
Kingsley não fica para traz vivendo também um acrobata e futuramente seu
mentor.
Durante
essa divertida e tensa jornada do francês, ele encontra vários cúmplices. Dentre
eles está seu par romântico vivida pela atriz Charlotte Le Bon pouca explorada na
trama assim como o romance e os personagens clichês: o melhor amigo e o rapaz
que tem medo de altura. Contando com a ajuda de todos e elaborando seu plano
para a realização do seu sonho ousado e maluco, com movimentos estilosos da
câmera o cineasta Zemeckis inicia um serie de problemas causando aflição antes
mesmo de começar a travessia.
Com uma ótima profundidade
de campo e criando um senso de medo e intimidação do perigo de maneira fantástica
colocando o espectador no corpo do protagonista, os últimos 30 minutos são
simplesmente espetaculares causando uma tremenda aflição a todos e valendo cada
ingresso.
NOTA: 7,7
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