Estreias

sexta-feira, 3 de julho de 2015

Crítica - 'Every Secret Things'


    Indicada ao Oscar em ‘Deliver Us from Evil’ em 2007 a documentarista Amy Berg estreou com o pé esquerdo em seu primeiro longa-metragem do misterioso – ‘Every Secret Things’, acertando apenas na escolha de um forte elenco. Contudo, o elenco ficou a mercê das falhas na direção da principiante e do confuso roteiro.                   
 
  Adaptado no best-seller homônimo de Laura Lippman, o filme começa anos antes com uma sequência pré-crédito apresentando os três personagens principais: Alice (Danielle MacDonald no futuro) uma menina oprimida, sua mãe Helen (Diane Lane) e Ronnie (Dakota Fanning no futuro) uma menina perturbada. As duas garotas fizeram algo terrível quando crianças e após sair do centro de detenção juvenil, elas são acusadas do sumiço de uma criança e agora estão na mira da detetive Nancy Porter (Elizabeth Banks).                           
 
    A adaptação tem um bom inicio nos minutos inicias prendendo a atenção do espectador por apresentar um pacote promissor de mistério e crime, mas isso acontece apenas nos 30 minutos inicias e olhe lá. Durante os 93 minutos o longa se perdeu em seu confuso roteiro empregando de flashbacks para cobrir as pontas soltas mostrando o real passado das protagonistas Alice e Ronnie prejudicando não só o  ritmo do filme como na projeção dos personagens, não sabendo aproveitar o forte elenco.          
 
   Com um fraco roteiro, o destaque ficaram para Danielle MacDonald, a sempre ótima Dakota Fanning, Elizabeth Banks e Diane Lane conseguindo incorporar com perfeição seus personagens tanto esteticamente, na maneira de suas falas e  nos gestos, os quatros certamente carregam o filme nas costas. Já os coadjuvantes estão bem dentro do que o suspense propõe.                               

   A atmosfera criada por Berg também é envolvente para o suspense, muitas vezes usa pouca luz e silhuetas como base deliberado para isolar as intenções dos personagens. Com um ritmo lento, ‘Every Secret Thing’ pouco empolgou e promete salas vazias até seu final.

NOTA: 5,8



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