Existem
muitos filmes inspirados na obra de Stephen King, e ‘A Good Mariage’ é um
deles, porém não é uma de suas melhores histórias. Com o roteiro adaptado pelo
próprio King’, o diretor Peter Askin tem bons e maus momentos assim como o
razoável enredo, o único destaque do filme se chama Joan Allen.
Baseado no livro ‘Full Dark’, o 25º
aniversario de casamento de Darcy com seu marido Bob está mil e umas
maravilhas. Mas toda aquela paixão torna-se
desconfiança quando Darcy descobre no sótão de sua casa uma suspeita caixa
ligando seu marido com uma serie de assassinatos que esta ocorrendo em sua
cidade. Agora ela liga todos os fatos para saber quem realmente é seu marido.
Com
um inicio promissor, o filme cria um verdadeiro suspense sempre contando com a
eficiência da direção e do roteiro. Tudo estava caminhando muito bem em seus
primeiros atos, mas a irregularidade foi evidente e tudo se perde durante os
100 minutos.
O
roteiro decresce, faz uma breve construção dos personagens, e faz questão de
usar diálogos repetidos tornando o filme desinteressante. A direção segue o
mesmo caminho, pouco fez para criar tensão no filme, Askin tem seus bons
momentos adotando ótimos ângulos de filmagens, criando planos de costa e de
frente dos personagens capturando todo o ambiente.
Quem foi o destaque do
filme é a atriz Joan Allen (indicada já três vezes ao Oscar), ela esta a cima
de tudo que o longa apresenta – conseguindo intensificar o suspense. Pois, nem
a trilha sonora ajudou, apresentando às vezes fora de hora.
'Good Mariage’ tinha tudo para
ser um grande filme, mas se perde no caminho e deixa a desejar. Longe de ser
uma das melhores obras de King, o suspense é fraquinho.
NOTA: 4,5
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