Estreias

sexta-feira, 3 de abril de 2015

Crítica - 'O Imperador'

          O ano mal começou e ‘O Imperador’ é um forte nome para entrar na lista dos piores filmes do ano. O estreante diretor Nick Powell não tinha como começar 2015 pior. Soma um conjunto de erros onde é difícil encontrar algum ponto positivo para este – filme?     

      Conhecendo um pouco a trama, um imperador chinês tem seus dias contados e para isso elege como seu sucessor seu filho mais novo. A rivalidade dos irmãos é evidente e seu filho mais velho (Andy On), um poderoso guerreiro, se irrita com a escolha e agora quer impedi-lo. O garoto conta com a ajuda de sua irmã para conquistar o que é seu de direito.                                               

        Nessa caminhada do garoto ele encontra Jacob e Gallain. Interpretados por Hayden Christenseen e Nicolas Cage, respectivamente. Ambos demonstraram uma atuação ridícula e bizarra. Bizarro é por conta de Cage, criando um personagem caolho, uso de uma voz forçada, seu cabelo longo (o figurino pouco contribui também). Resultado: gargalhadas do publico.

‘O Imperador’ conta com um mar de erros contando com os estreantes Nick Powell e James Dormer no roteiro. O filme não foge dos velhos clichês sendo previsível do inicio ao fim até nos momentos de clímax seu roteiro é sem graça com diálogos fracos, assim como na não construção dos personagens e na falha do diretor em não saber desenvolver os personagens. Nem os atores ajudam, com o ridículo Cage, o perdido Christensen e os fraquíssimos coadjuvantes.                                                                                                                                                                 
Nem nos momentos de ação o filme empolga, as cenas são feitas de modo displicente, Powell adota de takes rápidos e uma edição agitada tornando as cenas incompreensíveis e não aproveita o figurino e o cenário (o pouco que ajudou no filme combinando com o ambiente Chinês) a seu favor.  Sua melhor cena de ação é no final do filme... Mas até lá você corre o risco de não estar na sala de cinema.


 NOTA: 2,5



           

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