Estreias

domingo, 27 de setembro de 2015

'Sr. Holmes'




Sinopse: O famoso detetive Sherlock Holmes (Ian McKellen) está com 93 anos, aposentado, vivendo em uma casa remota no litoral com seu filho Roger (Milo Parker) e sua governanta Mrs. Munro (Laura Linney). Lidando com a deterioração da sua mente por causa da idade, ele continua obcecado com um caso que nunca conseguiu decifrar. Sem a companhia do seu fiel escudeiro Dr. Watson, ele irá tentar desvendar de uma vez por todas esse mistério.

 Lançamento: 15 de outubro de 2015 (1h44min)
Gênero: Crime, Drama
Dirigida por: Bill Condon
Atores principais:
Ian McKellen, Laura Linney, Hattie Morahan, Hiroyuki Sanada, Patrick Kennedy, Colin Starkey, Roger Allam,

Nacionalidade: Reino Unido , EUA



'Perdido em Marte'




Sinopse: O astronauta Mark Watney (Matt Damon) é enviado a uma missão em Marte. Após uma severa tempestade ele é dado como morto, abandonado pelos colegas e acorda sozinho no misterioso planeta com escassos suprimentos, sem saber como reencontrar os companheiros ou retornar à Terra. A milhões de quilômetros de distância, a NASA e uma equipe de cientistas internacionais trabalham incansavelmente para trazer “”o marciano”” de volta enquanto seus colegas de tripulação simultaneamente traçam uma ousada, se não impossível, missão de resgate.

Lançamento : 1 de outubro de 2015 (2h21min)
Dirigido por  : Ridley Scott
Com : Matt Damon, Jessica Chastain, Kristen Wiig mais
Gênero : Ficção científica
Nacionalidade :  EUA


domingo, 20 de setembro de 2015

'Peter Pan'




Sinopse: Oferecendo uma nova visão sobre a origem dos personagens clássicos criados por JM Barrie, o filme conta a história de um órfão que é levado para a distante e mágica Terra do Nunca. Lá, encontra tanto diversão como perigos e, finalmente, descobre seu destino – tornar-se o herói que será para sempre conhecido como Peter Pan.


Lançamento; 8 de outubro de 2015
Gênero: Aventura, Familiar, Fantasia
Dirigida por: Joe Wright
Atores principais: Hugh Jackman, Levi Miller, Garrett Hedlund, Rooney Mara, Amanda Seyfried, Adeel Akhtar, Jack Charles, Taejoo Na, Nonso Anozie, Kathy Burke
Nacionalidade: EUA



'A Travessia'




Sinopse: A história do equilibrista Philippe Petit (Joseph Gordon-Levitt), famoso por atravessar as Torres Gêmeas usando apenas um cabo. A ação ocorreu na ilegalidade em 7 de agosto de 1974 e ganhou destaque no mundo inteiro.


Lançamento: 8 de outubro de 2015 (2h3min)
Gênero: Biografia, Drama
Dirigida por: Robert Zemeckis
Atores principais: 
Joseph Gordon-Levitt, Ben Kingsley, James Badge Dale, Charlotte Le Bon
Nacionalidade: EUA



sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Crítica - 'Before We Go'


   A primeira experiência do querido Capitão América atrás da câmera, Cris Evans tentou fugir de alguns conceitos do romance tradicional, em seu primeiro filme ‘Before We Go’.  Não apenas como cineasta, Evans também protagoniza ao lado da bela Alicia Eve formando um casal com extremo carisma em uma historia mais do mesmo, com um bom humor e longe de ser memorável.       

  As 1:30a.m nos corredores da estação, Broke Dalton (Alicia Eve) está correndo para tentar pegar seu trem na possibilidade de chegar em casa. Sem sucesso, sua presença chama a atenção de Nick Vaughan (Chris Evans), um solitário cavalheiro trompetista e com dores do seu passado amor, dispõe-se a ajudar a bela moça.  Com atrapalhadas e aventuras, os dois vão criando sentimentos ao longo da noite de Nova York.  
                    

   Feito em quatros mãos, o roteiro dispõe do experiente escritor Ronald Bass lidando com a maturidade das pessoas e seus propósitos de encontrar a melhor solução para seus respectivos relacionamentos. Concebendo histórias fracas com relação ao passado de Nick e o presente de Broke, os novos amigos vão criando laços ao longo da aventuras nas ruas de NY. Onde tudo começou partindo de uma simples gentileza, as atrapalhadas do bem humorado Nick até um maior envolvimento de ambos.                
 
  Por mais que o roteiro abusou de diálogos, criou subgêneros fracos e não desenvolveram os personagens, nós simpatizamos pelo casal por conta das ótimas atuações. Conhecido por fazer muitos filmes de ação como ‘Capitão América’ e ‘Expresso do Amanhã’, Evans surpreendeu vivendo o gentil e extrovertido Nick e impressionou com uma ótima química com a atriz Alicia Eve, a calculista Broke.  Fazendo o espectador torcer pelo casal em um ritmo suave proposto pela direção do estreante que não foge do simples.                

  “Por que qualquer decisão parece muito pequena, para ser a maior decisão da sua vida?” A bela frase resume bem o que o filme propõe. Com bonitas frases e fugindo de alguns romances tradicionais sem aquele amor a primeira vista. ‘Before We Go’ é uma história fofa, tentou fazer algo diferente, mas não procurou se arriscar.      

NOTA: 6,6


terça-feira, 15 de setembro de 2015

Crítica - 'Cop Car (2015)'


    ‘Cop Car’, um suspense marcado com tensão, drama e humor negro conta com a estrela Kevin Bacon para atrair os cinéfilos. Mas se você acha que ele foi o destaque, está muito enganado. A bola da vez é o quase estreante diretor Jon Watts em longas metragens (feito apenas ‘Clown’), fazendo do simples ser afável e lidando com dois meninos promissores: James Freedson-Jackson e Hays WellFord.      

       A velha brincadeira da arte de imitar ou duvidar é o inicio da trama de dois meninos perambulando ao longo do campo de Colorado que futuramente vai colocá-los em uma enorme encrenca ao encontrarem um carro de policia abandonado, pertencente do corrupto xerife da cidade (Kevin Bacon).                          
       
  Com olhos voltados para Watts, esse seu novo longa chamou atenção e o resultado veio ao ser convidado para dirigir o novo remake do Homem- Aranha, após a aparição do herói em Capitão América: Guerra Civil, que será estrelado por Tom Holland.              

  Foi o foco das atenções pelo fato de Watts saber lidar e caracterizar com perfeição as duas crianças de 10 anos sem infantilizá-las ou parecerem maduras e deixar a vontade os prodígios Freedson-Jackson e WellFord, ambos com surpreendentes atuações. Outros pontos positivos do diretor foram às ótimas angulações capturadas desde a uma boa fotografia ampla valorizando o campo seco e o ambiente quente de Colorado ao contra-plongée. Assim como, o uso inteligente de flashbacks apresentando a má reputação do xerife.                       

  Porém, ‘Cop Car’ não é imperdível. O roteiro é simples, o xerife não é temido e pouco diz sobre ele – mesmo assim Bacon consegue dar uma maior profundidade ao personagem - e Watts adotou um ritmo lento, e apesar de divertidos na primeira metade para proporcionar um tom agradável, acabou fazendo com que cada cena seja interminavelmente longa; mais do que realmente precisava ser. O tom do filme muda e a segunda metade é marcada com maior tensão, no intuito de surpreender o espectador, porém o que você imaginar, vai acontecer.
   Enriquecendo a trama durante o rápido 84 minutos com doses de humor negro, com a divertida fuga dos garotos com o carro da policia e com uma surpresa guardada no porta- mala. Em ‘Cop Car’ as crianças impressionam, Freedson-Jackson e WellFord destacam e Watts fez de um regular filme ser bom.

NOTA: 6,2



domingo, 13 de setembro de 2015

'A Origem (2010)'


CRÍTICA RÁPIDA


Christopher Nolan é mestre em trazer roteiros complexos e extraordinários, ‘A Origem’ é a prova disso o consagrando de vez sua carreira tanto como cineasta e roteirista. Com uma direção competente em uma ficção cientifica fascinante combinada com uma ação empolgante envolvendo o espectador no mundo dos sonhos em diferentes níveis, o trabalho estratégico de edição exige o máximo de atenção em cada detalhe acompanhada de uma trilha sonora impecável. O filme ainda traz um drama romântico com uma química surpreendente dos ótimos Leonardo DiCaprio e Marion Coutillard e um elenco de primeira composta por Joseph Gordon-Levitt, Cillian Murphy, Michael Caine, Tom Berenger, Ken Watanabe e Ellen Page. ‘A Origem’ fez história.


NOTA: 9,0


 Lançamento; 6 de agosto de 2010 (2h28min)
 Dirigido por: Christopher Nolan
 Atores Principais: Leonardo DiCaprio, Marion Cotillard, Ellen Page Joseph Gordon-Levitt, Cillian Murphy, Michael Caine.
 Gênero: Ficção científica , Suspense, Ação.
 Nacionalidade: EUA , Reino Unido

Sinopse:  Em um mundo onde é possível entrar na mente humana, Cobb (Leonardo DiCaprio) está entre os melhores na arte de roubar segredos valiosos do inconsciente, durante o estado de sono. Além disto ele é um fugitivo, pois está impedido de retornar aos Estados Unidos devido à morte de Mal (Marion Cotillard). Desesperado para rever seus filhos, Cobb aceita a ousada missão proposta por Saito (Ken Watanabe), um empresário japonês: entrar na mente de Richard Fischer (Cillian Murphy), o herdeiro de um império econômico, e plantar a ideia de desmembrá-lo. Para realizar este feito ele conta com a ajuda do parceiro Arthur (Joseph Gordon-Levitt), a inexperiente arquiteta de sonhos Ariadne (Ellen Page) e Eames (Tom Hardy), que consegue se disfarçar de forma precisa no mundo dos sonhos.











'Vai que Cola - O Filme'



Sinopse: Após ser vítima de um golpe que roubou todo seu dinheiro, Valdomiro (Paulo Gustavo) se muda para a pensão da Dona Jô (Catarina Abdalla) no Méier, bairro localizado no subúrbio do Rio de Janeiro, onde pretende escapar da polícia. Para sobreviver, ele passa a vender quentinhas pelas redondezas. A situação muda mais uma vez quando um ex-sócio consegue fazer com que Valdomiro recupere sua cobertura no Leblon, mas há um problema: como a pensão foi interditada pela Vigilância Sanitária, Dona Jô e os demais moradores se mudam para a casa de Valdomiro. 


Lançamento: 1 de outubro de 2015
Dirigido por: César Rodrigues
Atores Principais: Paulo Gustavo, Cacau Protásio, Catarina Abdalla
Gênero: Comédia
Nacionalidade: Brasil



'A Possessão do Mal'



Sinopse: Michael King (Shane Johnson) não acredita em religião, espiritismo ou fatos paranormais. Enfrentando a morte da esposa, ele decide fazer seu próximo filme ligado à busca da existência de forças sobrenaturais. Michael permite que vários praticantes de artes ocultas testem os rituais mais pesados nele na intenção de provar que tudo é um mito. Porém, algo acontece.

Lançamento: 27 de agosto de 2015 (1h23min)
Dirigido por: David Jung
Atores Principais: Shane Johnson, Ella Anderson, Cara Pifko
Gênero: Terror
Nacionalidade: EUA


sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Crítica - 'O Agente da U.N.C.L.E'


      O gênero espionagem vem surpreendendo o ano de 2015. Logo no inicio do ano, ‘Kingsman – Serviço Secreto’ animou todos com uma boa dose de ação e homenageando os clássicos filmes de espionagem. Mais tarde, a paródia em ‘A Espiã Que Sabia de Menos’ vem se consagrando como a melhor comédia do ano. E agora seguindo a mesma cartilha, os amantes do gênero tem tudo para gostar do novo longa de Guy Ritchie, ‘O Agente da U.N.C.L.E’.        


    Conhecido dos grandes filmes em ‘Snatch – Porcos e Diamantes’, Rock’n’Rolla e do razoável ‘Sherlock Holmes’. Ritchie tentou voltar à ótima fase, extraindo uma boa comédia de seus outros trabalhos e um estilo visual em ‘Sherlock Holmes’. Trazendo momentos empolgantes e bem humorados, o diretor tenta ao mesmo tempo homenagear os clássicos dos anos 60 e agradar o publico atual.                     


  No auge da Guerra Fria, a trama é centrada do agente da CIA, Solo (Henry Cavill) e no agente da KGB, Kuryakin (Armie Hammer). Em um contexto desfavorável, os dois agentes precisam unir forças para combater uma organização criminosa misteriosa, cuja liderança parece ser da bela e misteriosa mulher Victoria (Elizabeth Debicki). E a única pista para a dupla se infiltrarem nessa organização secreta é a filha (Alicia Vikander) de um cientista alemão desaparecido.     

    Com uma agradável química dos protagonistas, Cavill é o galã e utiliza o poder da sedução para extrair informações importantes enquanto Hammer é a força. Porém a dupla não tem o mesmo destaque do elenco feminino, a engenheira mecânica Vikander acrescenta um bom mistério e Debicki interpretando a sensual vilã intrigante. Através da boa interação entre os personagens, a trama conseguiu divertir o espectador com um humor nada sutil mesmo sendo uma história genérica de filmes de espionagem.                      
                      
    Com agentes nunca perdendo a pose com figurinos despojados, os aspectos técnicos são bem executados. Apesar de poucos momentos marcantes, as construções das cenas de ação têm um interessante jogo de câmera e edições rápidas acompanhadas de uma trilha sonora fantástica em uma mistura de temas fortuitos instrumentais as mais variadas canções de diversas nacionalidades. A trilha é um show a parte e funciona tanto para os momentos de humor, nas cenas de ação e no furor do publico.               
        
  Com mais um filme de espionagem surpreendendo mesmo sendo genérico, o estiloso ‘O Agente da U.N.C.L.E’ tem tudo para agradar os amantes do gênero e é uma  boa escolha para quem  procura se divertir.

NOTA: 7,5


terça-feira, 8 de setembro de 2015

Crítica - 'Nocaute' (Southpaw)


   Provando ser um dos melhores atores da atualidade, Jake Gyllenhaal rouba a cena vivendo um lutador de boxe na categoria meio-pesado em ‘Nocaute (Southpaw)’, novo filme de Antoine Fuqua. Após aparecer esquelético em ótima performance em ‘O Abutre’, Gyllenhaal reaparece encorpado na pele do boxeador Billy Hope emendando mais um excelente trabalho e como um forte nome para a disputa do Oscar de 2016.                   
 
  Escolhendo um tema já abatido no cinema, o cineasta Fuqua (conhecido do ótimo ‘Dia de Treinamento’ e recentemente ‘O Protetor’ ) consegue repetir mais um grande trabalho contando com atuações brilhantes, porém o roteiro não inovou e recordou alguns filmes que já utilizaram o boxe como tese principal.             

    Assim, conhecemos Billy ‘The Great’ Hope (Gyllenhaal), um lutador invicto e pai de família, vive confortável em uma luxuosa mansão ao lado das mulheres que mais ama - sua esposa Maureen (Rachel McAdams) e sua filha Leila (Oona Laurence). Tudo estava dando certo em sua vida, mas ao participar de um evento beneficente sua esposa acidentalmente leva um tiro envolvendo o lutador Miguel Escobar (Miguel Gomez). Sem saber lidar com a perda, Hope ainda terá que lutar para conquistar o amor e respeito pela filha, em busca de redenção.   

   Que cena! Um dos grandes ápices do longa é,  observar o sofrimento de Hope ao ver sua esposa em seus braços. Além do bom trabalho de câmera, Gyllenhaal consegue transmitir todas as suas emoções em seu olhar expressivo e gestos, apresentando uma ótima química com McAdams, também realizando um belo trabalho. Não apenas na sua transformação corporal, o ator construiu muito bem o personagem e acertou na dosagem da emoção, assim como o diretor Fuqua achando o ponto certo para o drama.                  
 
   Sem repetir o sucesso após sua perda, Hope vem tendo dificuldades para conquistar sua filha que o rejeita. Para isso, ele procura o técnico Titus (Forest Whitaker) para guinar sua vida e conquistar Leila. Assim vem surgindo os subtramas, porém elas são poucas exploradas e não há desenvolvimento dos coadjuvantes, um exemplo é o passado do técnico e a ausência do que seria o “vilão” do filme na segunda metade, o Escobar. Em contrapartida, Whitaker está muito bem em cena e a pequena Oona Laurence surpreende, carregando um enorme peso dramático.                                             
        
  Outro grande momento de Fuqua é dentro do ringue. Lidando com a câmera lenta no momento certo, a visão embaçada do boxeador e adotando uma fotografia em plano detalhe; o diretor trouxe uma cena empolgante e tensa nos últimos minutos.  Conseqüentemente, ‘Nocaute’ tem bons momentos, porem seu clímax é pouco satisfatório e não consegue inovar caindo nos velhos clichês de filme de superação. Longe de ser memorável, o filme não deixa de ser interessante por conta da ótima atuação de Gyllenhaal.                                               
 
NOTA: 7,3



domingo, 6 de setembro de 2015

'Horas de Desespero'




Em sua nova casa no exterior, uma família americana logo encontra-se presa no meio de um golpe de Estado, e eles procuram desesperadamente uma fuga segura em um ambiente onde os estrangeiros estão sendo executados de imediato.

Lançamento; 24 de setembro de 2015 (1h43min)
Gênero: Thriller
Dirigida por: John Erick Dowdle
Atores principais: Owen Wilson, Pierce Brosnan, Lake Bell, Sterling Jerins, Spencer Garrett,
Nacionalidade; EUA




'Evereste'




1996. Um grupo de oito alpinistas tenta escalar o monte Everest, mas uma grande nevasca coloca a vida de todos em risco.

Lançamento; 24 de setembro de 2015 (2h2min)
Gênero: Aventura, Drama, Thriller
Dirigida por: Baltasar Kormakur
Atores principais: Jason Clarke, Josh Brolin, John Hawkes, Jake Gyllenhaal
Nacionalidade: Reino Unido , EUA , Islândia



'Bata Antes de Entrar'




 Evan Webber (Keanu Reeves) vive um sonho. Veja sua linda e bem sucedida esposa, duas crianças lindas e sua maravilhosa casa — que ele mesmo desenhou. Claro que ele desenhou. Tudo está correndo bem, Evan nem liga em passar o Dia dos Pais sozinho enquanto sua família aproveita o fim de semana na praia. E então acontece uma batida na porta. Duas jovens garotas (Lorenza Izzo e Ana de Armas) em frente a porta da casa de Evan, onde o sonho de Evan torna-se um pesadelo.

Lançamento: 17 de setembro de 2015 (1h39min)
Gênero: Terror, Thriller
Dirigida por: Eli Roth
Atores principais: Keanu Reeves, Lorenza Izzo, Ana de Amas
Nacionalidade: EUA



sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Crítica - Terremoto: A Falha de San Andreas'


    O ano de 2015 vem sendo marcado por inúmeros blockbusters.  Afinal, com o ápice dos efeitos visuais, muitos filmes buscam empolgar o publico com cenas absurdas, mas sem ao menos contar uma história de verdade. Assim é ‘Terremoto: A Falha de San Andreas’, um filme catástrofe entregando aquilo que promete: cenas de destruição uma atrás da outra, um protagonista carismático e podemos dizer que tem; um roteiro?

     Sabe aquele cenário de fim do mundo, desde a calamidade ambiental a incidentes locais? Para quem gostou de ‘O Dia Depois de Amanhã’, ‘2012’, o novo longo segue o mesmo raciocínio.  E a visão da direção de Brad Peyton é correta na criação da destruição nas cidades de Los Angeles, São Francisco a Represa Hoover,porém optou por um desastroso drama familiar.                                             
 
  Logo no inicio, o filme começa a todo vapor em uma tensa cena de ação apresentando Ray (Dwayne Johnson) e sua equipe de resgate, em Los Angeles. Recém separado de sua esposa (Carla Gugino), Ray sofre por ter que se afastar de sua filha Blake, interpretada pela belíssima Alexandra Dadarrio (‘Percy Jackson’ e da série ‘True Detective’). Ao mesmo tempo, quando o cientista Lawrence (Paul Giamatti) prevê um enorme terremoto começando em Califórnia, a história é deixada de lado e a ação é o foco do longa.        
 
  Ao longo da jornada, Ray utiliza todas as suas habilidades de resgate para salvar sua ex- esposa e encontrar sua filha. Enquanto isso, Blake conta com a ajuda de dois jovens irmãos (Hugo Johnstone-Burt e Art Parkinson) para sobreviver em São Francisco. De fato, o melhor momento do filme é a luta pela sobrevivência de Blake e de seus novos companheiros.   E com uma leve mudança do roteiro, o ricaço novo namorado (Ioan Gruffudd) não precisava existir, assim como o drama familiar que não funcionou nem um pouco.                                              
 
  O roteiro amador abusou de todos os clichês possíveis do gênero. Temos o herói, a bela jovem em perigo, o cientista, o magnata covarde, o casal que tenta reatar o relacionamento, só faltou um alivio cômico para o clichê estar completo. Sem contar os diálogos horrorosos e por mais que o carismático Dwayne Johnson caiu muito bem no papel, ele não consegue transmitir esse peso dramático com sua esposa, porém sua química com a filha interpretada muito bem pela Dadarrio funcionou.           

                   Com ação ininterrupta, o filme prende a atenção do espectador com bons efeitos visuais e com grande parte dos EUA caindo aos pedaços.  Mas sem aquela cenas memoráveis, ‘Terremoto: A Falha de San Andreas’ conseguiu agradar apenas os fãs de filme catástrofe.
                              

NOTA: 6,0


terça-feira, 1 de setembro de 2015

Crítica - 'A História Verdadeira' (True Story)


    E se uma pessoa usasse o seu mesmo nome? A capacidade de duvidar e instigar fez o suspense ‘A História Verdadeira’.  Marcado com duelos de diálogos entre o manipular e o acreditar, entre a mentira e a verdade. Quem está realmente no controle?  E nesta guerra que estão Johan Hill (‘O Lobo de Wall Street’) e James Franco, na estréia da direção de Rupert Goold e na produção de Brad Pitt.                                                        

     O suspense baseado em fatos reais, gira em torno do jornalista Michael Finkel (Johan Hill). Após ser demitido do jornal The New York Times, ele busca dar a volta por cima ao receber um chamado de outro profissional de seu ramo sobre Christian Longo (James Franco), um detido por ter matado sua mulher e suas filhas e que alega ser Michael Finkel. Intrigado, o jornalista começa a marcar encontros com o criminoso em busca da verdadeira história.            

  Com todos os ingredientes para um bom suspense, o filme começa muito bem chamando a atenção do espectador. Frente a frente ao infrator, o jornalista começa a depender de Longo para ter sucesso em um confronto de diálogos em busca da verdade. Não apenas Finkel, o espectador cai nos truques de James Franco muito bem em cena, mostrando estar sempre tranqüilo e amigável levando o pobre Finkel cada vez mais preocupado, com mais um bom trabalho de Hill. O filme ainda conta com a ótima Felicity Jones (‘A Teoria de Tudo’), a mulher de Finkel.         
  
  Pouco explorado, o filme tinha potencial para aprofundar em assuntos expressivos como a ética profissional, a curiosidade por trás do crime.  Apesar de apresentar bons diálogos, eles são pausados e compridos comprometendo ainda mais no ritmo cadenciado que o suspense propôs.  A estréia na direção de Goold tem momentos interessantes utilizando uma fotografia em primeiríssimo plano criando uma atmosfera misteriosa com a ajuda da boa trilha sonora evidenciando o suspense e concebendo boa profundidade de campo, sua direção não foge do simples assim como ‘A História Verdadeira’. 


NOTA: 6,0