O gênero espionagem vem
surpreendendo o ano de 2015. Logo no inicio do ano, ‘Kingsman – Serviço
Secreto’ animou todos com uma boa dose de ação e homenageando os clássicos
filmes de espionagem. Mais tarde, a paródia em ‘A Espiã Que Sabia de Menos’ vem
se consagrando como a melhor comédia do ano. E agora seguindo a mesma cartilha,
os amantes do gênero tem tudo para gostar do novo longa de Guy Ritchie, ‘O
Agente da U.N.C.L.E’.
Conhecido
dos grandes filmes em ‘Snatch – Porcos e Diamantes’, Rock’n’Rolla e do razoável
‘Sherlock Holmes’. Ritchie tentou voltar à ótima fase, extraindo uma boa
comédia de seus outros trabalhos e um estilo visual em ‘Sherlock Holmes’.
Trazendo momentos empolgantes e bem humorados, o diretor tenta ao mesmo tempo
homenagear os clássicos dos anos 60 e agradar o publico atual.
No
auge da Guerra Fria, a trama é centrada do agente da CIA, Solo (Henry Cavill) e
no agente da KGB, Kuryakin (Armie Hammer). Em um contexto desfavorável, os dois
agentes precisam unir forças para combater uma organização criminosa
misteriosa, cuja liderança parece ser da bela e misteriosa mulher Victoria
(Elizabeth Debicki). E a única pista para a dupla se infiltrarem nessa
organização secreta é a filha (Alicia Vikander) de um cientista alemão
desaparecido.
Com
uma agradável química dos protagonistas, Cavill é o galã e utiliza o poder da
sedução para extrair informações importantes enquanto Hammer é a força. Porém a
dupla não tem o mesmo destaque do elenco feminino, a engenheira mecânica
Vikander acrescenta um bom mistério e Debicki interpretando a sensual vilã
intrigante. Através da boa interação entre os personagens, a trama conseguiu
divertir o espectador com um humor nada sutil mesmo sendo uma história genérica
de filmes de espionagem.
Com agentes nunca perdendo a
pose com figurinos despojados, os aspectos técnicos são bem executados. Apesar
de poucos momentos marcantes, as construções das cenas de ação têm um
interessante jogo de câmera e edições rápidas acompanhadas de uma trilha sonora
fantástica em uma mistura de temas fortuitos instrumentais as mais variadas
canções de diversas nacionalidades. A trilha é um show a parte e funciona tanto
para os momentos de humor, nas cenas de ação e no furor do publico.
Com
mais um filme de espionagem surpreendendo mesmo sendo genérico, o estiloso ‘O
Agente da U.N.C.L.E’ tem tudo para agradar os amantes do gênero e é uma boa escolha para quem procura se divertir.
NOTA: 7,5
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