Estreias

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Crítica - 'O Agente da U.N.C.L.E'


      O gênero espionagem vem surpreendendo o ano de 2015. Logo no inicio do ano, ‘Kingsman – Serviço Secreto’ animou todos com uma boa dose de ação e homenageando os clássicos filmes de espionagem. Mais tarde, a paródia em ‘A Espiã Que Sabia de Menos’ vem se consagrando como a melhor comédia do ano. E agora seguindo a mesma cartilha, os amantes do gênero tem tudo para gostar do novo longa de Guy Ritchie, ‘O Agente da U.N.C.L.E’.        


    Conhecido dos grandes filmes em ‘Snatch – Porcos e Diamantes’, Rock’n’Rolla e do razoável ‘Sherlock Holmes’. Ritchie tentou voltar à ótima fase, extraindo uma boa comédia de seus outros trabalhos e um estilo visual em ‘Sherlock Holmes’. Trazendo momentos empolgantes e bem humorados, o diretor tenta ao mesmo tempo homenagear os clássicos dos anos 60 e agradar o publico atual.                     


  No auge da Guerra Fria, a trama é centrada do agente da CIA, Solo (Henry Cavill) e no agente da KGB, Kuryakin (Armie Hammer). Em um contexto desfavorável, os dois agentes precisam unir forças para combater uma organização criminosa misteriosa, cuja liderança parece ser da bela e misteriosa mulher Victoria (Elizabeth Debicki). E a única pista para a dupla se infiltrarem nessa organização secreta é a filha (Alicia Vikander) de um cientista alemão desaparecido.     

    Com uma agradável química dos protagonistas, Cavill é o galã e utiliza o poder da sedução para extrair informações importantes enquanto Hammer é a força. Porém a dupla não tem o mesmo destaque do elenco feminino, a engenheira mecânica Vikander acrescenta um bom mistério e Debicki interpretando a sensual vilã intrigante. Através da boa interação entre os personagens, a trama conseguiu divertir o espectador com um humor nada sutil mesmo sendo uma história genérica de filmes de espionagem.                      
                      
    Com agentes nunca perdendo a pose com figurinos despojados, os aspectos técnicos são bem executados. Apesar de poucos momentos marcantes, as construções das cenas de ação têm um interessante jogo de câmera e edições rápidas acompanhadas de uma trilha sonora fantástica em uma mistura de temas fortuitos instrumentais as mais variadas canções de diversas nacionalidades. A trilha é um show a parte e funciona tanto para os momentos de humor, nas cenas de ação e no furor do publico.               
        
  Com mais um filme de espionagem surpreendendo mesmo sendo genérico, o estiloso ‘O Agente da U.N.C.L.E’ tem tudo para agradar os amantes do gênero e é uma  boa escolha para quem  procura se divertir.

NOTA: 7,5


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