Estreias

terça-feira, 13 de outubro de 2015

Crítica - 'Self/Less'


  “Todo avanço médico tem um custo” essa frase resume o suspense da ficção cientifica ‘Self/Less’.  O novo filme de Tarsem Singh apostou em uma premissa interessante e com um enorme potencial, porém essas idéias são totalmente perdidas e não bastou o esforço de Ryan Reynolds para superar o fiasco do roteiro.  

  Quando o milionário Damian (Ben Kingsley) é diagnosticado com câncer terminal, ele decide passar por um tratamento médico radical realizado por uma misteriosa empresa que proporciona aos seus clientes transferir a consciência de um corpo para outro mais jovem (Ryan Reynold), em um processo coordenado pelo professor Albright (Matthew Goode). Vivendo em seu novo corpo, segredos são revelados e Damian buscar saber a verdadeira intenção dessa organização.                                   
 
  A idéia é interessante, os minutos inicias são promissores, e o motivo do espectador pensar sobre o filme é o mesmo que o personagem Damian pensara após realizar o tratamento médico avançado: nem tudo é como pensamos. A má estrutura da narrativa e a falta de desenvolvimento dos personagens fizeram o drama não funcionar, protagonizados pelo esforçado Ryan Reynold e pela latina Natalie Martinez, o filme não passa emoção e o publico pouco se importam com o casal. Com muitos coadjuvantes provisórios pouco acrescentando a trama, como é o caso da filha do empresário frio e poderoso Ben Kingsley, todos os personagens secundários não convence. 

   Com potencial, o roteiro tinha conceito melhores a serem explorados e tentou surpreender o espectador nas reviravoltas, mas não são empolgantes e os clichês dominam praticamente todo o filme. Por falar em previsível, até a trilha sonora segue esse mesmo caminho simplório e genérico nos momentos de tensão e de ação. ‘Self/Less’ é exemplo de como  acabar com um roteiro.                   

NOTA: 5,2





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