“Todo
avanço médico tem um custo” essa frase resume o suspense da ficção cientifica
‘Self/Less’. O novo filme de Tarsem
Singh apostou em uma premissa interessante e com um enorme potencial, porém
essas idéias são totalmente perdidas e não bastou o esforço de Ryan Reynolds
para superar o fiasco do roteiro.
Quando
o milionário Damian (Ben Kingsley) é diagnosticado com câncer terminal, ele
decide passar por um tratamento médico radical realizado por uma misteriosa
empresa que proporciona aos seus clientes transferir a consciência de um corpo
para outro mais jovem (Ryan Reynold), em um processo coordenado pelo professor
Albright (Matthew Goode). Vivendo em seu novo corpo, segredos são revelados e
Damian buscar saber a verdadeira intenção dessa organização.
A
idéia é interessante, os minutos inicias são promissores, e o motivo do
espectador pensar sobre o filme é o mesmo que o personagem Damian pensara após
realizar o tratamento médico avançado: nem tudo é como pensamos. A má estrutura
da narrativa e a falta de desenvolvimento dos personagens fizeram o drama não
funcionar, protagonizados pelo esforçado Ryan Reynold e pela latina Natalie Martinez, o filme não passa emoção e o
publico pouco se importam com o casal. Com muitos coadjuvantes provisórios
pouco acrescentando a trama, como é o caso da filha do empresário frio e
poderoso Ben Kingsley, todos os personagens secundários não convence.
Com potencial,
o roteiro tinha conceito melhores a serem explorados e tentou surpreender o
espectador nas reviravoltas, mas não são empolgantes e os clichês dominam
praticamente todo o filme. Por falar em previsível, até a trilha sonora segue
esse mesmo caminho simplório e genérico nos momentos de tensão e de ação.
‘Self/Less’ é exemplo de como acabar com
um roteiro.
NOTA: 5,2
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