Tensão é o que não falta no novo
longa de John Erick Dowdle em ‘Horas de Desespero’. Conhecido nos filmes de
terror ‘Assim na Terra como no Inferno’ e ‘Quarentena’, o cineasta mais uma vez
repetiu aquele clima atroz e foi ao pé da letra ao criar tensão do inicio ao
fim o suspense. Ressaltando
o heroísmo norte americano diante das terras estrangeiras, a ação surpreende ao
trazer o casal protagonista Owen Wilson e Lake Bell. A trama acompanha o
engenheiro americano Jack Dwyer (Owen Wilson) a caminho do sudeste asiático,
após receber uma proposta irrecusável de emprego ao lado de sua esposa (Lake Bell)
e suas duas filhas.
A
frustração da família é evidente ao chegar ao país de terceiro mundo e a
adaptação é praticamente impossível ao se vêem presos em meio a uma Guerra
Civil, decorrente de um Golpe de Estado. E não demora muito para a ação
começar, ou melhor, o desespero. Assim, durante os 107 minutos o filme não
poupou entregando pura tensão e deixando o espectador com os olhos grudados na
tela do inicio ao fim.
Submetidos
à barbaridade do povo, sem o mínimo de contextualização para tal feito em boa
parte do filme. A trama é simples assim como a causa, repletos de clichês e
teoricamente não tem medo de ser insensato e xenofóbico. O filme não importa em desenvolver os
personagens e ainda trouxe o misterioso turista Hammond vivido pelo Pierce
Brosnan que está completamente desperdiçado, uma simples mudança no roteiro o
personagem não existiria.
Tudo
acontece de maneira rápida, e o clima de tensão é notável em um suspense muito
bem conduzido. O desespero é total e Erick Dowdle lida com a câmera lenta para
criar uma maior apreensão e uma trilha sonora bem encaixada para acrescentar a
angustia. ‘Horas de Desespero’ é aquele
típico filme só para quem procura aflição.
NOTA: 6,1
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