Estreias

sábado, 5 de dezembro de 2015

Crítica - 'Horas de Desespero'


   Tensão é o que não falta no novo longa de John Erick Dowdle em ‘Horas de Desespero’. Conhecido nos filmes de terror ‘Assim na Terra como no Inferno’ e ‘Quarentena’, o cineasta mais uma vez repetiu aquele clima atroz e foi ao pé da letra ao criar tensão do inicio ao fim o suspense.                                                                                                                                                     Ressaltando o heroísmo norte americano diante das terras estrangeiras, a ação surpreende ao trazer o casal protagonista Owen Wilson e Lake Bell. A trama acompanha o engenheiro americano Jack Dwyer (Owen Wilson) a caminho do sudeste asiático, após receber uma proposta irrecusável de emprego ao lado de sua esposa (Lake Bell) e suas duas filhas.       
 
   A frustração da família é evidente ao chegar ao país de terceiro mundo e a adaptação é praticamente impossível ao se vêem presos em meio a uma Guerra Civil, decorrente de um Golpe de Estado. E não demora muito para a ação começar, ou melhor, o desespero. Assim, durante os 107 minutos o filme não poupou entregando pura tensão e deixando o espectador com os olhos grudados na tela do inicio ao fim.   

   Submetidos à barbaridade do povo, sem o mínimo de contextualização para tal feito em boa parte do filme. A trama é simples assim como a causa, repletos de clichês e teoricamente não tem medo de ser insensato e xenofóbico.   O filme não importa em desenvolver os personagens e ainda trouxe o misterioso turista Hammond vivido pelo Pierce Brosnan que está completamente desperdiçado, uma simples mudança no roteiro o personagem não existiria.                
          
   Tudo acontece de maneira rápida, e o clima de tensão é notável em um suspense muito bem conduzido. O desespero é total e Erick Dowdle lida com a câmera lenta para criar uma maior apreensão e uma trilha sonora bem encaixada para acrescentar a angustia.  ‘Horas de Desespero’ é aquele típico filme só para quem procura aflição.
 

NOTA: 6,1


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