Estreias

quarta-feira, 4 de março de 2015

Crítica - 'O Ano mais Violento'


       O ano de 1981, aquele que ficou conhecido como o mais violento na cidade de Nova York. Aquele ar de tensão, o ambiente sujo e sombrio foi muito bem representado pelo diretor J. C. Chandor na sua recente obra ‘O Ano mais Violento’.   
      

      O imigrante Abel (Oscar Issac) busca crescer com sua companhia de combustíveis com sua esposa (Jessica Chastain), responsável por gerir contas da empresa. Porém, terá que lidar com os furtos dos caminhões de sua empresa e provar sua inocência perante o promotor Lawrence (David Oyelowo), acusado por suspeitas e fraudes de desvio de dinheiro.          
  
       Após fracos papeis na carreira, Oscar Issac cresce em ‘O ano mais violento’. Seu olhar tenso (méritos na cena em que segue o caminhão), sua preocupação escondida com belos ternos, fez um bom trabalho. Diferente do personagem Abel, Chastain foi ótima – uma pena não estar na disputa do Oscar 2015.            

     Representando um ano marcante nos EUA envolvendo questões políticas, jogos de interesse, malicias e ganâncias. O filme soube retratar a época perfeitamente assim como as escolha das cores nos diferentes ambiente, o ponto mais forte no drama certamente foi J. C. Chandor.      
                 
     Nos longos 125 minutos, o roteiro inteligente e muito bem construído em seu inicio perde entusiasmo nos primeiros 60 minutos com momentos entediantes além do filme não retratar talvez o que esperávamos: a corrupção. Mas nos últimos 60 minutos consegue envolver cada olhar com momentos inusitados e criando um final com inúmeras possibilidades fazendo todos questionar o que será de Abel. Nada excepcional e muito menos fraco, ‘O ano mais violento’ é um bom filme.  


NOTA: 6,6





 


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