O ano de 1981, aquele que ficou conhecido como o mais violento na cidade
de Nova York. Aquele ar de tensão, o ambiente sujo e sombrio foi muito bem
representado pelo diretor J. C. Chandor na sua recente obra ‘O Ano mais
Violento’.
O imigrante Abel (Oscar Issac)
busca crescer com sua companhia de combustíveis com sua esposa (Jessica
Chastain), responsável por gerir contas da empresa. Porém, terá que lidar com
os furtos dos caminhões de sua empresa e provar sua inocência perante o
promotor Lawrence (David Oyelowo), acusado por suspeitas e fraudes de desvio de
dinheiro.
Após fracos papeis na carreira, Oscar Issac cresce em ‘O ano mais
violento’. Seu olhar tenso (méritos na cena em que segue o caminhão), sua
preocupação escondida com belos ternos, fez um bom trabalho. Diferente do
personagem Abel, Chastain foi ótima – uma pena não estar na disputa do Oscar
2015.
Representando um ano marcante nos EUA envolvendo questões políticas,
jogos de interesse, malicias e ganâncias. O filme soube retratar a época
perfeitamente assim como as escolha das cores nos diferentes ambiente, o ponto
mais forte no drama certamente foi J. C. Chandor.
Nos longos 125 minutos, o roteiro inteligente e muito bem construído em seu inicio perde entusiasmo nos primeiros 60 minutos com momentos entediantes além do filme não retratar talvez o que esperávamos: a corrupção. Mas nos últimos 60 minutos consegue envolver cada olhar com momentos inusitados e criando um final com inúmeras possibilidades fazendo todos questionar o que será de Abel. Nada excepcional e muito menos fraco, ‘O ano mais violento’ é um bom filme.
NOTA: 6,6
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