Próximo
do primeiro filme, ‘Mulher de Preto 2 – Anjo da Morte‘ traz poucas modificações.
A começar pelo seu protagonista, no primeiro filme temos o conhecido Daniel
Radcliffe (do eterno ‘Harry Potter’) aqui a desconhecida atriz Phoebe Fox e a
história se passa 40 anos após os acontecimentos do original, agora ambientada
na 2ª Guerra Mundial. Com o mesmo
roteiro sucinto, o palco dos horrores e pesadelos das crianças é a mesma mansão
assombrada pelo espírito da mulher de preto.
Dessa
vez, no ano de 1941 a cidade de Londres está sendo bombardeada pela força área
nazista forçando inúmeras crianças buscarem abrigos em cidades próximas. Um pequeno grupo de crianças sob os cuidados
da doce e atenciosa professora (Phoebe Fox) e da autoritária diretora (Helen McCrory)
migram a uma pequena cidade, local da tenebrosa mansão do Pântano.
Na
primeira metade, sentimos o clima de tensão no período da 2ª Guerra Mundial com
uma ótima ambientação e o roteiro fugindo dos clichês do gênero construiu uma
relação dos personagens – a zelosa professora principalmente com seu aluno
Edward (Oaklee Penergast) e a rígida diretora, e o galã da história do mal
Jeremy Irvine, como herói - e sempre apelando para os sustos com um ritmo lento.
Os
clichês dominam a segunda metade com um ritmo freqüente e abusando para sustos,
na maioria delas previsíveis. Seu mérito não é pelo pouco terror deveras, mas
novamente pela primorosa produção e fotografia (um pouco escura) concebendo uma
atmosfera sombria não apenas na construção da época desde os cuidados dos
figurinos e dos cenários, como também aos arredores da mansão do Pântano com
névoas e escuridão, sempre utilizando de boas angulações.
Faltando
terror e propriamente a mulher de preto, ‘Anjo
da Morte‘ mal parece ter um roteiro, trazendo atuações simples com o
pequeno destaque apenas a Phoebe Fox dentro do elenco e sempre almejando causar
medo e susto no espectador, o que pouco alcançou. O assistivo terror próximo
de seu primeiro filme agradou com o básico – com sua atmosfera, alguns sustos,
bons momentos, e uma possível seqüência.
NOTA: 5,3