O
sucesso em ‘Jurassic Park’ de Steven Spielberg conquistou não só os fãs como
inspirou na realização de mais dois filmes, porém nunca conseguiram chegar ao
sucesso do primeiro. O fracasso do ultimo filme deixou duvidas com relação do
que esperar de ‘Jurassic World’ e a seqüência conseguiu colocar a franquia no
eixo voltando a agradar os fãs contando com ótimas cenas de ação, o carisma de
Chris Pratt e principalmente com um impressionante CGI. Por conta de uma série de problemas do
passado, após 22 anos com sua estrutura modificada abrigando diversos
dinossauros o parque situado na ilha de Isla Nublar reabre com o objetivo de
impressionar e amedrontar todos os visitantes, com o seu novo dinossauro
modificado – o Indominus Rex. Mas tudo sai do controle e para evitar uma
verdadeira catástrofe Owen (Chris Pratt) e Claire (Bryce Dallas- Howard)
farão de tudo para evitar.
O
filme ainda apresenta inúmeros personagens o garoto Gray (Ty Simpkins) que sabe
tudo de dinossauro, seu rebelde irmão pré-adolescente Zach (Nick Robinson),
ambos querendo passar o dia com sua tia Claire. Além do vilão Hoskins (Vincent
D’ Onofrio) querendo se apossar dos velociraptors domesticados pelo papel de
Pratt. Por conta de todos os personagens o longa conseguiu manter um ótimo
ritmo, porém nos entregou um subgênero um pouco abaixo.
Jurassic
Park inspirado na obra de Michael Crichton
conseguiu entreter o publico com uma boa história e efeitos visuais. Em
Jurassic World, o mediano roteiro pouco trabalhou seus personagens e acabamos
não simpatizando por nenhum deles. Mas foram pelas boas atuações que
conseguimos criar uma afinidade apenas com os personagens de Pratt – sempre contando
com seu carisma e bom humor – e a atriz Dallas Howard. Além de criar alguns
diálogos fúteis entre Owen e Hoskins, o tom do filme se perde com alguns
alívios cômicos (alguns! Outros conseguiram
ter êxito) e para compensar tudo isso, após exatos vinte e dois anos como
era de se esperar, os efeitos visuais são realmente sensacionais.
Com um ritmo agradável
privilegiando o passeio no parque com cenas empolgantes e um ótimo cenário, o
tour foi um dos méritos do filme prendendo o espectador com aquele mundo
fascinante. Percebe-se a mão de Spielberg na direção do novato Colin Trevorrow
criando esse ambiente nostálgico com os mais diversos dinossauros e idéias
futurísticas como realizar o passeio dentro de uma esfera pra lá de moderna. Além de ‘Jurassic World’ fazer algumas homenagens ao
primeiro filme da franquia, os melhores momentos do cineasta foram nas
construções das cenas de ação com boas angulações e cortes.
Com
mais acertos do que erros, ‘Jurrasic World’ entra nessa pequena lista das poucas
seqüências, spin-offs, reboots que deram certo. Traz de volta aquela trilha sonora
clássica do primeiro filme, envolve o espectador de maneira lúdica com seus CGI
fantásticos, o nostálgico mundo dos dinossauros e uma ótima cena de ação em seu
final. Divertido, eufórico, e puro
entretenimento, ‘Jurrasic World’ veio para ficar e continuar.
NOTA: 7,0
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