Estreias

sexta-feira, 19 de junho de 2015

Crítica - 'Jurassic World'


       O sucesso em ‘Jurassic Park’ de Steven Spielberg conquistou não só os fãs como inspirou na realização de mais dois filmes, porém nunca conseguiram chegar ao sucesso do primeiro. O fracasso do ultimo filme deixou duvidas com relação do que esperar de ‘Jurassic World’ e a seqüência conseguiu colocar a franquia no eixo voltando a agradar os fãs contando com ótimas cenas de ação, o carisma de Chris Pratt e principalmente com um impressionante CGI.                                                                                                         Por conta de uma série de problemas do passado, após 22 anos com sua estrutura modificada abrigando diversos dinossauros o parque situado na ilha de Isla Nublar reabre com o objetivo de impressionar e amedrontar todos os visitantes, com o seu novo dinossauro modificado – o Indominus Rex. Mas tudo sai do controle e para evitar uma verdadeira catástrofe Owen (Chris Pratt) e Claire (Bryce Dallas- Howard) farão de tudo para evitar.                   

    O filme ainda apresenta inúmeros personagens o garoto Gray (Ty Simpkins) que sabe tudo de dinossauro, seu rebelde irmão pré-adolescente Zach (Nick Robinson), ambos querendo passar o dia com sua tia Claire. Além do vilão Hoskins (Vincent D’ Onofrio) querendo se apossar dos velociraptors domesticados pelo papel de Pratt. Por conta de todos os personagens o longa conseguiu manter um ótimo ritmo, porém nos entregou um subgênero um pouco abaixo.                                                                                                                                                              
     Jurassic Park inspirado na obra de Michael Crichton  conseguiu entreter o publico com uma boa história e efeitos visuais. Em Jurassic World, o mediano roteiro pouco trabalhou seus personagens e acabamos não simpatizando por nenhum deles. Mas foram pelas boas atuações que conseguimos criar uma afinidade apenas com os personagens de Pratt – sempre contando com seu carisma e bom humor – e a atriz Dallas Howard. Além de criar alguns diálogos fúteis entre Owen e Hoskins, o tom do filme se perde com alguns alívios cômicos (alguns! Outros conseguiram ter êxito) e para compensar tudo isso, após exatos vinte e dois anos como era de se esperar, os efeitos visuais são realmente sensacionais.                                            
     Com um ritmo agradável privilegiando o passeio no parque com cenas empolgantes e um ótimo cenário, o tour foi um dos méritos do filme prendendo o espectador com aquele mundo fascinante. Percebe-se a mão de Spielberg na direção do novato Colin Trevorrow criando esse ambiente nostálgico com os mais diversos dinossauros e idéias futurísticas como realizar o passeio dentro de uma esfera pra lá de moderna. Além de ‘Jurassic World’ fazer algumas homenagens ao primeiro filme da franquia, os melhores momentos do cineasta foram nas construções das cenas de ação com boas angulações e cortes.                                                           

      Com mais acertos do que erros, ‘Jurrasic World’ entra nessa pequena lista das poucas seqüências, spin-offs, reboots que deram certo. Traz de volta aquela trilha sonora clássica do primeiro filme, envolve o espectador de maneira lúdica com seus CGI fantásticos, o nostálgico mundo dos dinossauros e uma ótima cena de ação em seu final. Divertido, eufórico, e puro entretenimento, ‘Jurrasic World’ veio para ficar e continuar.                                                                     

NOTA: 7,0


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