Estreias

sábado, 14 de novembro de 2015

Crítica - 'Aliança do Crime'


      Após o fiasco em suas ultimas produções, Johnny Depp não apenas se redimi como carimba seu nome como forte indicação ao Oscar 2016 em ‘Aliança do Crime’. Amado pelo público, Depp carregou o novo filme do cineasta Scott Cooper que ainda conta com outros grandes nomes no elenco para trazer um gênero tão cobiçado por Hollywood e pelo público – gangster.                                                                                                                                                                                      Voltando a brilhar nas telas, Depp vive o mais temido e notório gangster da história dos EUA – Whitney Bulger. A adaptação do livro de Dick Lehr e Gerard O’Neill acompanha Bulger, irmão de um senador dos Estados Unidos (Benedict Cumberbatch) ao longo de três décadas, de um criminoso comum controlando o sul de Boston a um conhecido líder dos maiores grupos de máfia. Mas para essa transformação, Bulger recebe ajuda de um lugar inimaginável.                                  

   A aliança entre Bulger e o policial do FBI John Connolly (Joel Edgerton) é o motim em ‘Aliança do Crime’. Com a mão firme de Cooper, o filme não foge do convencional neste gênero de “filme gangster”, o cineasta pouco procurou acrescentar algo novo e com muitos nomes em seu elenco tentou dar espaço a grandes atores. O filme contou com Cumberbatch, Kevin Bacon, Dakota Johnson, Corey Stoll , porém o ótimo ator da série ‘Sherlock Holmes’ é pouco aproveitado, assim como grande parte do elenco.                                                          

    O ritmo arrastado não apenas torna o filme cansativo como torna a duração parecer muito mais do que representa. Para compensar e monótona edição, Edgerton surpreendeu na pele do policial da FBI, outro coadjuvante muito bem também é sempre ele: Cumberbatch e vale ressaltar a boa atuação de Dakota Johnson vivendo a namorada do temido gangster. Carregado de maquiagem, o irreconhecível Depp trouxe ao filme um ar ameaçador, sombrio assim como a boa trilha sonora e a cinematografia.                               

   A precisa mise-em-scène e o ritmo lento, Cooper fez um bom trabalho, mas não o suficiente para a trama ser memorável diante da força que a história representou. Em um filme onde o elenco é o trunfo, aqui está mais para ver Johnny Depp do que ‘Aliança do Crime’.           

NOTA: 6,8



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