‘Maze
Runners – Prova de Fogo’ possui duas horas de pouca história. Em compensação
trouxe muita corrida e novamente o roteiro prioriza a ação e o mistério
prendendo a atenção do espectador do inicio ao fim com a ótima visão do
cineasta em ascensão, Wes Ball.
Após
desafiarem os segredos do labirinto,
dessa vez Thomas (Dylan O’Brien) e seus companheiros descobrem algo suspeito ao
parar em um estabelecimento que aparentava ser seguro comandado pelo Janson
(Aidan Gillen). Por isso, eles resolvem fugir, mas agora precisam lidar com uma
realidade diferente: sobreviver ao schorch, o deserto e criaturas disformes
chamadas Cranks.
Se
‘Prova de Fogo’ não tem muito a dizer, consegue de fato manter a curiosidade do
público. Neste segundo filme, tudo fica em aberto. Com novos personagens,
poucos são desenvolvidos, a falta de personalidade é evidente o que acaba
comprometendo as atuações. Tudo fica muito vago, mas em compensação a ótima
ação é o trunfo e mais uma vez a trilogia cumpriu o papel de entreter o
espectador durante os 120 minutos com cenas de ação muito bem coordenados, e
quem vem se destacando nessa saga e o cineasta Wes Ball estabelecendo um
trabalho interessante com destaque a uma cena ilusória envolvendo um
alucinógeno.
Neste
novo capítulo encontramos com nomes conhecidos como Aidan Gillen e Thomas
Brodie-Sangter, ambos da série ‘Game Of Thrones’, também temos Giancarlo
Esposito, Lili Taylor e Jacob Lofland e todos eles pouco acrescentam a trama. E
dentre este numeroso elenco, quem se destacou após estar fraco no primeiro
filme é Kaya Scodelario entregando maior mistério a trama e o carisma de Rosa
Salazar cedendo um tom irônico ao personagem. No caso do grupo liderado por
Thomas, a dinâmica não é a mesma em relação ao primeiro.
Maze
Runners – Prova de Fogo’ contou com uma boa fotografia, um ótimo CGI ao criar
um ambiente apocalíptico bem arquitetado por Ball. Sustentando um grande
mistério e uma falta de desenvolvimento da narrativa ‘Prova de Fogo’ criou uma
expectativa enorme para o ultimo capitulo da saga, agora é esperar para ver.
NOTA: 6,7
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