A famosa frase de Joseph Goebells
– “Uma mentira repetida mil vezes torna-se realidade” traduz a primeira longa
metragem de Joel Edgerton, em ‘O Presente (The Gift)’. Desconfiança e mistérios
caminham lado a lado, e isso foi o passaporte para o suspense entre o casal
vivido por Jason Bateman e Rebeca Hall.
Após conseguir um
novo emprego, Simon (Jason Bateman) e sua esposa Robyn (Rebeca Hall) se mudam
para uma nova cidade. Há pouco tempo casados, a vida nova no casal começa a ser
enigmático quando Simon reencontra com seu antigo amigo de infância, Gordo
(Joel Edgerton). Um segredo do passado dos dois vem à tona e a insegura Robyn
não sabe em quem confiar.
Onde
os presentes são sinônimos de gentileza, assim Gordo tenta criar uma simpatia
pelo casal. Com conversas afiadas e elogios, Simon sentia desconfortável com
sua presença já sua esposa tinha um pequeno carinho pelo misterioso rapaz.
Assim, a primeira metade é marcado em um ritmo maçante assim como o suspense ao
longo dos 108 minutos, com presentes atrás de presentes o roteiro desenvolveu
bem o protagonista, mas deixa a desejar ao dizer nada sobre o passado de Robyn,
uma pena ver a ótima atriz Rebeca Hall desperdiçada.
Com a
direção focando no trio, os coadjuvantes pouco acrescentaram a trama. Desde a sua gentileza a
esquisitice, Edgerton é grande surpresa deste longa já Bateman também
surpreende justamente por realizar um papel dramático em sua carreira
conseguindo acrescentar o mistério. A boa trilha sonora também ajudou pelo tal
feito, igualmente a fotografia escura auxiliou, porém na maior parte das vezes
prejudicou.
Lembrando poucos filmes com essa
mesma pegada, ‘O Presente’ é um bom suspense e retrata o quão longe pode parar uma mentira e a ganância de cada um. O filme não tem aquele clímax especial,
mas seu final deixa uma grande duvida em nossas cabeças.
NOTA:7,0
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