Completando
100 anos em 2015, a Batalha de Gallipoli foi o tema escolhido para o primeiro
filme dirigido pelo renomado ator Russell Crowe – ‘Promessas de Guerra (2015)’.
Trazendo uma batalha pouca conhecida, em meados da 1ª Guerra Mundial, Crowe não
apenas narra uma história de guerra, amor e tradição, mas sim concluiu seu
trabalho com uma bela homenagem.
Baseado
em fatos reais, após quatro anos passados desde o final da batalha de Gallipoli
em 1919, um pai australiano Connor (Russell Crowe) faz uma promessa a sua
esposa: encontrar seus três filhos desaparecidos no local. Ele então viaja até
Istambul e conta com a ajuda do policial turco (Yilmaz Erdogan) para descobrir
o paradeiro deles.
Com
um ritmo lento, a trama faz uma breve introdução a batalha e foca na luta do pai
Connor em encontrar seus filhos. Em seu primeiro filme, Crowe criou uma
história comovente nos momentos em que usou flashbacks para mostrar os seus
filhos durante a batalha e idealizando um belo romance entre o australiano
Connor e a turca Ayshe, papel interpretado pela encantadora Olga Kurylenko.
Todas
essas cenas sempre foram acompanhadas por uma belíssima trilha sonora melódica
combinando perfeitamente com a data. Como também, o filme apresenta os costumes
da cultura turca também pela ótima trilha sonora e nos lindos cenários tanto da
Turquia quanto da Austrália. O retrato da época é excelente pela competência da
direção de arte mostrando os mais belos cenários viajando no mundo turco e da
fotografia arcaica, robusta e esquema de cores dos ambientes fantásticas que é
de impressionar.
Quem
também merece destaque se chama Olga Kurylenko (conhecida em pequenos trabalhos
em ‘O Homem Novembro’, ‘Hitman’ e ‘Oblivion’), fez de longe sua melhor
interpretação da carreira. Outro coadjuvante que se saiu muito bem foi o
policial Yilmaz Erdogan. E o protagonista Russel Crowe tendo um desempenho
emotivo, criando um sentimento paternal com filho da turca, e uma boa química
com Ayshe.
Apresentando
algo novo as telas, ‘Promessas de Guerra’ relatou uma interessante cultura histórica
e misturou com um drama familiar, porém isso tornou o longa parado e poderia representar um pouco mais da batalha de
Gallipoli. Para seu primeiro filme Crowe faz um bom trabalho, exagerou um pouco
no romance, mas consegue manter o espectador até o final e matar a questão –
‘Será que ele vai encontrar seus filhos?’
NOTA: 7,0
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