Estreias

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Crítica - 'Missão Impossível: Nação Secreta'.


    Não há quem o substitua, o astro está de volta. Arriscando nas mais perigosas cenas de ação, Tom Cruise provou mais uma vez ser o destaque na franquia na pele de Ethan Hunt, agora em ‘Missão Impossivel – Nação Secreta’. Não só protagonizando, Cruise produziu, mostrou ser corajoso ao realizar cenas sem dublês e até mesmo ajudou no roteiro ao lado do diretor Christopher McQuarrie (do bom ‘Jack Reacher – O Ultimo Tiro’) exibindo as telas empolgantes seqüências de ação.             
 
   Logo no inicio o espectador é ansiado com uma ótima dose de uma tensa ação, afinal, Tom Cruise se pendura em um avião durante uma decolagem com o objetivo de encontrar um ‘pacote’ para sua equipe. Com uma qualidade incrível ao som inquietante e a imagem valorizando a grandeza da cena. Detalhe, aquela fantástica cena vista no trailer é apenas um aperitivo. 

  Enfrentando series de missões impossíveis, o fugitivo Hunt tem a tarefa de combater um filial de ex-agentes secretos responsáveis por atos globais de terrorismo chamado Sindicato. Ao mesmo tempo, com a sua agência IMF sendo totalmente dissolvida pela CIA por ser imprudente. Resta a Hunt contar com seu amigo Benji (Simon Pegg) e impedir o Sindicato de seguir seus planos.       

    Pela primeira vez na franquia, temos um mesmo diretor e roteirista: Christopher McQuarrie, respeitando a franquia resgatando as artimanhas dos capítulos anteriores como o truque visual, a desconfiança da imagem e dando seu toque autoral – com uma ótima visão para as cenas de ação, colocando os cinéfilos na pele do protagonista em uma empolgante missão envolvendo uma perseguição de motos. E narrando ações atrás de ações, em uma trilha sonora eletrizante ditando o ritmo do filme mesclando euforia e nostalgia.          

   Variando com cenas boas e memoráveis de ação, McQuarrie encontrou a combinação perfeita para a ação, tensão e humor. Não foram apenas cenas comuns, mas sim com um clima de suspense vidrando os olhos do espectador as tensas trilhas com aprecio da opera. O humor na produção é mais uma vez por conta de Simon Pegg, que está muito bem servindo como o alivio cômico da trama.   

    Todas as características que tornou Cruise um astro, está de volta! Seu carisma é essencial para criarmos uma simpatia por ele, sua habilidade ao incorporar Hunt com ótima expressão física e deixa espaço para Rebecca Ferguson roubar a cena. Ferguson está excelente vivendo a misteriosa Ilsa Faust criando duvidas a todos qual a sua verdadeira intenção, trazendo uma forte presença feminina e uma ótima química com Cruise.          

      A clássica história tem todos os elementos dos filmes de espionagem. O roteiro não foge muito do convencional e trouxe um vilão pouco convincente. Apesar dos clichês, eles são todos muito bem trabalhados. ‘Missão Impossivel – Nação Secreta’ apresentou ótimas ambientações de vários países, as reviravoltas são emocionantes, a ação é fantastica, é o mais sofisticado, portanto diverte seu publico e merece sua vaga na sala do cinema.

NOTA: 8,0



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