Não
há quem o substitua, o astro está de volta. Arriscando nas mais perigosas cenas
de ação, Tom Cruise provou mais uma vez ser o destaque na franquia na pele de
Ethan Hunt, agora em ‘Missão Impossivel – Nação Secreta’. Não só
protagonizando, Cruise produziu, mostrou ser corajoso ao realizar cenas sem
dublês e até mesmo ajudou no roteiro ao lado do diretor Christopher McQuarrie (do
bom ‘Jack Reacher – O Ultimo Tiro’) exibindo as telas empolgantes seqüências de
ação.
Logo no inicio
o espectador é ansiado com uma ótima dose de uma tensa ação, afinal, Tom Cruise
se pendura em um avião durante uma decolagem com o objetivo de encontrar um
‘pacote’ para sua equipe. Com uma qualidade incrível ao som inquietante e a
imagem valorizando a grandeza da cena. Detalhe, aquela fantástica cena vista no
trailer é apenas um aperitivo.
Enfrentando series de missões impossíveis, o
fugitivo Hunt tem a tarefa de combater um filial de ex-agentes secretos
responsáveis por atos globais de terrorismo chamado Sindicato. Ao mesmo tempo,
com a sua agência IMF sendo totalmente dissolvida pela CIA por ser imprudente.
Resta a Hunt contar com seu amigo Benji (Simon Pegg) e impedir o Sindicato de
seguir seus planos.
Pela
primeira vez na franquia, temos um mesmo diretor e roteirista: Christopher
McQuarrie, respeitando a franquia resgatando as artimanhas dos capítulos anteriores
como o truque visual, a desconfiança da imagem e dando seu toque autoral – com
uma ótima visão para as cenas de ação, colocando os cinéfilos na pele do
protagonista em uma empolgante missão envolvendo uma perseguição de motos. E
narrando ações atrás de ações, em uma trilha sonora eletrizante ditando o ritmo
do filme mesclando euforia e nostalgia.
Variando
com cenas boas e memoráveis de ação, McQuarrie encontrou a combinação perfeita
para a ação, tensão e humor. Não foram apenas cenas comuns, mas sim com um
clima de suspense vidrando os olhos do espectador as tensas trilhas com aprecio
da opera. O humor na produção é mais uma vez por conta de Simon Pegg, que está
muito bem servindo como o alivio cômico da trama.
Todas
as características que tornou Cruise um astro, está de volta! Seu carisma é
essencial para criarmos uma simpatia por ele, sua habilidade ao incorporar Hunt
com ótima expressão física e deixa espaço para Rebecca Ferguson roubar a cena.
Ferguson está excelente vivendo a misteriosa Ilsa Faust criando duvidas a todos
qual a sua verdadeira intenção, trazendo uma forte presença feminina e uma
ótima química com Cruise.
A clássica
história tem todos os elementos dos filmes de espionagem. O roteiro não foge
muito do convencional e trouxe um vilão pouco convincente. Apesar dos clichês,
eles são todos muito bem trabalhados. ‘Missão Impossivel – Nação Secreta’
apresentou ótimas ambientações de vários países, as reviravoltas são
emocionantes, a ação é fantastica, é o mais sofisticado, portanto diverte seu
publico e merece sua vaga na sala do cinema.
NOTA: 8,0
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