Estreias

domingo, 1 de fevereiro de 2015

Crítica - O Abutre




    Entre os vinte filmes cotados na corrida ao Oscar 2015, o diretor Dan Gilroy nos prestigia pela sua criatividade no roteiro do filme “O Abutre”, estrelado por Jake Gyllenhaal incorporando o personagem de forma brilhante.     

    Na trama, Lou Bloom (Jake Gyllenhaal), vive de pequenos crimes como roubo de equipamentos para sobreviver. Mas ao se deparar com um acidente de transito vê novas possibilidades para o seu futuro: imitar aquele sujeito que ali consegue as melhores imagens.

  O cenário melancólico, onde a iluminação se torna quase escassa. A fotografia muito bem pensada – o filme todo se passa de noite. E as escolhas certas do diretor ao escolher cores tenebrosas favoreceram a notória atuação de Jake. Aquele sujeito sombrio, sem escrúpulos, olhar frio, sorriso falso e falas rápidas tem apenas um objetivo, vender seus vídeos e lucrar o máximo possível.      
                                
       A sua obsessão em gravar vídeos chocantes vai ganhando força no decorrer da trama após conhecer Nina (Rene Russo) fazendo com que ele consiga a melhor matéria para a sua emissora.  O público começa a se contemplar. A audiência sobe assim como a ambição de Lou, porém deixando de lado a moral.   
                                             
     O roteiro é sensacional mostrando não apenas a imoralidade como também os males da mídia, além de abrir possibilidades para vários finais. Afinal, o que vai acontecer com Lou? A escolha do final surpreende.      


 NOTA: 8,3




                   

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