Na trama, Lou Bloom (Jake Gyllenhaal), vive de pequenos crimes como roubo de equipamentos para sobreviver. Mas ao se deparar com um acidente de transito vê novas possibilidades para o seu futuro: imitar aquele sujeito que ali consegue as melhores imagens.
O cenário melancólico, onde a iluminação se torna quase escassa. A fotografia muito bem pensada – o filme todo se passa de noite. E as escolhas certas do diretor ao escolher cores tenebrosas favoreceram a notória atuação de Jake. Aquele sujeito sombrio, sem escrúpulos, olhar frio, sorriso falso e falas rápidas tem apenas um objetivo, vender seus vídeos e lucrar o máximo possível.
A sua obsessão em gravar vídeos chocantes vai ganhando força no decorrer da trama após conhecer Nina (Rene Russo) fazendo com que ele consiga a melhor matéria para a sua emissora. O público começa a se contemplar. A audiência sobe assim como a ambição de Lou, porém deixando de lado a moral.
O roteiro é sensacional mostrando não apenas a imoralidade como também os males da mídia, além de abrir possibilidades para vários finais. Afinal, o que vai acontecer com Lou? A escolha do final surpreende.
NOTA: 8,3
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