Estreias

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Crítica - 'O Grande Hotel Budapeste'



Marca registrada de diretor Wes Anderson foi comprovada mais uma vez em ‘O Grande Hotel Budapeste’. Chega a ser fácil notar seu trabalho único no cinema - expressivo, visualmente fascinante, cores marcantes, foram um dos destaques dessa sua nova obra.                                                                                                                                   Baseado no livro do Austríaco Stefan Zweig, também roteirista Anderson foi além. Conseguiu juntar vários gêneros no filme encontrando comédia, drama, aventura, romance, ação. Além de contar uma história em três diferentes períodos sem perder o ritmo e conduzindo de forma perfeita.                              
  Tudo começa no ano de 1980, um velho escritor (Tom Wilkinson) narra sua história no Grande Hotel Budapeste. Quando jovem - papel interpretado por Jude Law - conhece o dono do Grande Hotel, Zero Moustafi (Murray Abraham) que conta uma história de como virou dono do hotel.                                         
  Assim conhecendo nossos protagonistas M. Gustave (Ralph Fiennes), o concierge do hotel e Zero Moustafi (Tony Revelori), o mensageiro. Começam a ser grandes amigos. Quando a adorável Madame M. (Tilda Swinton) é encontrada morta, o concierge recebe parte da sua herança deixando duvida e inquietação entre os familiares da falecida.                                                                              
O diretor soube aproveitar seu forte elenco em cada passagem do tempo. Apresentando personagens excêntricos, as escolhas das cores marcantes favoreceram cada interpretação. Grande mérito para os protagonistas, ao novato Revelori, e em especial Ralph Fiennes com aquela sua elegância, falas rápidas e expressões cômicas. Brilhou em cada cena.                  
Fora os coadjuvantes com Jude Law, Willem Dafoe, Adrien Brody, Edward Norton, Bill Muray, Tilda Swinton e muitos outros.                                             
Admirável esteticamente, assim como a edição de arte, fotografia e figurino. Foi essencial para construção da narrativa, dos personagens e do humor, esta ultima também favorecida pela boa trilha sonora.                                         
Com um roteiro original e muito bem elaborado, ‘O Grande Hotel Budapeste’ apresenta cenários fantásticos destacando o próprio hotel, o clima, e uma direção competente. Com certeza um dos melhores filmes de 2014. 

NOTA: 8,7




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