Estreias

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Crítica - 'À Procura'



       O experiente diretor Atom Egoyan brinca com as idas e vindas do tempo em seu novo filme ‘A Procura’. Tudo parece começar com um suspense, mas seu jogo do presente para o futuro e vice-versa deixa a trama confusa, sem contar com um elenco que pouco ajudou.  

     A história se inicia após o seqüestro de uma menina chamada Cassandra, dentro do carro de seu pai Mathew (Ryan Reynold). Sem deixar nenhuma pista, seus pais buscam ajuda de uma detetive (Rosario Dawsson). Após seis anos, novos vestígios aparecem com sua filha viva e aprisionada fazendo parte de uma complexa rede de pedofilia.                                    
                                                                                       
       Tudo estava caminhando bem, dando pinta de um bom suspense, mas o diretor parece deixar de lado e o filme se torna um verdadeiro drama, utilizando de montagens fragmentadas e passagens de tempo confusas, apesar de abordar um tema interessante a historia se torna esquisita. Diferente, sim! Porém, fraca. O roteiro ainda não foge dos clichês no final do filme.    
                                                                                 
      Na tentativa de interpretar um pai aflito Ryan Reynold acabou se acentuando devido ao fraco elenco contando com a detetive Dawsson, o fraco Scott Speedman e o nosso vilão Kevin Durand com sua estranheza beirando ao ridículo.                                   


      Em meio a tudo isso, ‘A Procura’ apresenta belos cenários, com boas fotografias e uma trilha sonora pouco inovadora nos poucos momentos de suspense. Sem pretensões, sem pontos positivos, o filme decepciona assim como Egoyan.                                                                                      



NOTA: 4,0





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