O experiente diretor Atom Egoyan brinca com as idas e vindas
do tempo em seu novo filme ‘A Procura’. Tudo parece começar com um suspense,
mas seu jogo do presente para o futuro e vice-versa deixa a trama confusa, sem
contar com um elenco que pouco ajudou.
A história se inicia após o seqüestro de uma menina chamada
Cassandra, dentro do carro de seu pai Mathew (Ryan Reynold). Sem deixar nenhuma
pista, seus pais buscam ajuda de uma detetive (Rosario Dawsson). Após seis
anos, novos vestígios aparecem com sua filha viva e aprisionada fazendo parte de
uma complexa rede de pedofilia.
Tudo estava
caminhando bem, dando pinta de um bom suspense, mas o diretor parece deixar de
lado e o filme se torna um verdadeiro drama, utilizando de montagens
fragmentadas e passagens de tempo confusas, apesar de abordar um tema
interessante a historia se torna esquisita. Diferente, sim! Porém, fraca. O
roteiro ainda não foge dos clichês no final do filme.
Na tentativa de
interpretar um pai aflito Ryan Reynold acabou se acentuando devido ao fraco
elenco contando com a detetive Dawsson, o fraco Scott Speedman e o nosso vilão
Kevin Durand com sua estranheza beirando ao ridículo.
Em meio a
tudo isso, ‘A Procura’ apresenta belos cenários, com boas fotografias e uma
trilha sonora pouco inovadora nos poucos momentos de suspense. Sem pretensões,
sem pontos positivos, o filme decepciona assim como Egoyan.
NOTA: 4,0
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