Em
mais uma história envolvendo guerra, após o trabalho como diretora e roteirista
em ‘Na terra do amor e ódio’. A inexperiência da agora diretora e atriz,
Anjelina Jolie foi visível no filme ‘O invencível’. Tendo bons e maus momentos,
ela mostra em seus trabalhos um gosto por guerras e agora com dramalhões.
Filho
de imigrantes italianos e corredor olímpico, Louis Zamperini (Jack O’Connell)
alista ao exercito americano na 2ª Guerra Mundial. Quando abruptamente o avião
em que estava com seus dois companheiros Phil (Domhnall Gleeson) e John
(Garrett Hedlund) cai em pleno oceano. Após 47 dias em alto mar são resgatados
pelos japoneses e mantidos preso até o final da guerra.
O
roteiro apresenta alguns pontos fracos nos longos 138 minutos (feito pelos
irmãos Coen, conhecido pelo ótimo ‘Onde os fracos não têm vez’) além de ser um clichê que se trata
sobre superação, suas frases não são inovadoras. Apesar dos clichês é uma
grande história, um bom enredo. Do meio para o final, quando nosso invencível
Louis é preso no campo de concentração japonês comandado por Watanabe (Takamura
Ishikara).
Os bons momentos de
Jolie, são nas montagens dos momentos de ação, nas cenas mais agitadas contando
sempre com uma boa fotografia. Porém, o drama fica muito arrastado, com poucas emoções
– muito disso reflete na atuação razoável de O’Connell, tendo mais destaque os
coadjuvantes do que o próprio protagonista - sem contar com uma trilha sonora
pífia.
As atuações dos coadjuvantes
Hedlund e Gleeson acabam se destacando pela aceitável atuação do protagonista. Melhor não falar nada de como foi Ishikara.
O
belo final em homenagem a Luis Zamperini e uma boa história, Jolie apresenta um
trabalho razoável por ser seu segundo filme. ‘O Invencível’ se resume em um bom
filme, tem seus bons momentos e concorre a dois prêmios no Oscar 2015.
NOTA: 7,0
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