Estreias

sábado, 28 de fevereiro de 2015

Crítica - 'Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância)’


Cinematograficamente sensacional, o diretor e roteirista Alejandro González Iñárritu inova em sua nova obra ‘Birdman ou (A inesperada virtude da ignorância)’.  Sua combinação perfeita desfrutando das metalinguagens, das criticas abordadas no filme, e até mesmo na escolha inteligente do seu protagonista Michael Keaton, foi o retrato para uma direção absurda.                                                                                                                   Assim conhecemos nosso protagonista Riggan Thomson (Michael Keaton), um ator conhecido pelo sucesso de ‘Birdman’ no ano de 1992, longe do auge – lembra um pouco como foi à carreira de Michael Keaton quando interpretou Batman no mesmo ano. Para conseguir a fama e admiração, Thomson planeja retomar a sua carreira dirigindo, escrevendo e protagonizando uma peça teatral.                                                             
                                                                                                                                                                        Na trama, o cenário voltado nos bastidores, mostra o conflito interno de Riggan com a obsessão da fama, em querer a atenção e escutar a voz do arrependimento do ‘Birdman’. Precisa lidar com sua filha (Emma Stone), uma jovem frustada e seu companheiro de peça Mike (Edward Norton).                                                                                                                                                                                                                     Identificado no papel, Michael Keaton surpreende, mostra sua melhor atuação e foi premiado a concorrer no Oscar de 2015. Emma Stone atuou com os olhos e fez uma cena fantástica contracenando com seu pai, e Edward Norton sendo Edward Norton.  Ainda encontramos com Zach Galifianaki (‘Se beber não case’) e Naomi Watts.                        
                                                                                                                                                                      Coordenado por planos sequência, Iñárritu foi impecável e deixa os cortes quase imperceptíveis.  Esses planos sequência têm como objetivo de passar essa confusão na cabeça do personagem que Keaton atua em sua peça, mostrar o Birdman como se fosse algo fora de sua imaginação, além de prender o espectador ao longo dos 120 minutos. Outro ponto importante são os jogos de cores incríveis que o diretor faz para expressar cada emoção do seu elenco.                                                                                                                                                                                                                                                            Sendo fundamental para o filme a fotografia foi muito boa para elaborar tudo em primeira tomada. Já a trilha sonora pouca presente e estranha caiu bem para o longa, mas não foi notável. ‘Birdman’ apresenta um roteiro bem abaixo do que os domínios técnicos demonstram. A direção foi essencial para envolver o publico diferente do roteiro. Expondo criticas a Hollywood, a Broadway, aos atores, super heróis e até os críticos de cinema. Diferente, inteligente, o filme não teria o mesmo brilho senão fosse por Iñárritu mostrando suas habilidades e entregando seu melhor trabalho da carreira.                                                                                                  

NOTA: 7,9




quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

O SÉTIMO FILHO




Sinopse: Na época de encantametos quando as lendas e a mágica colidem, o único guerreiro restante de uma ordem mística viaja para encontrar um herói profetizado ter nascido com poderes incríveis, o último Seventh Son (Ben Barnes). Arrancado de sua vida tranqüila como um colono, o improvável jovem herói embarca em uma aventura ousada com o seu mentor de guerra para vencer a Rainha das Trevas (Julianne Moore) e o exército de assassinos sobrenaturais ela liberou contra o seu reino


Lançamento: 19 de março de 2015 (1h42min)
Gênero: Aventura, Fantasia.
Dirigida por: Sergey Bodrov.
Atores principais: Ben Barnes, Jeff Bridges, Alicia Vikander, Julianne Moore.
Nacionalidade: EUA , Reino Unido , Canadá , China.







Crítica - ‘Maze Runner – Correr ou Morrer’



     Fãs de ‘Jogos Vorazes’, ‘Divergente’ vão se aventurar em mais uma adaptação de livros adolescentes, ‘Maze Runner – Correr ou Morrer’. O filme marca a estréia do diretor Wes Ball comandando um elenco promissor e apostando em cenas de tirar o fôlego.    

    Sua adaptação baseada no Best-seller do escritor James Daschner, conta a história do jovem Thomas (Dylan O’Brien) que acorda em um lugar incomum chamado ‘clareira’. A sua volta, uma sociedade de jovens de sua idade, é regida por regras e hierarquias. Sempre buscando uma saída diante do enorme labirinto, com a chegada de Thomas regras serão quebradas e novos mistérios serão revelados.                                 

      O roteiro privilegia em quase todo filme a ação e o mistério, prendendo a atenção do espectador. Muito disso é em conta pelas escolhas de ângulos de filmagens incríveis feito pelo estreante Ball, transformando o labirinto medonho, intenso e ao mesmo tempo fascinante.                                                                           
                            
       Sua direção teve maus momentos em certas cenas deixando o ambiente escuro e os mistérios soam de maneira exageradas. Visualmente atraente, a direção de arte fez um trabalho competente criando aquele ambiente hostil, bucólico, obscuro, e desesperador tanto dentro e fora do labirinto; sem contar os excelentes efeitos visuais. Outro acerto no filme é sua trilha sonora muito bem postada para manter o suspense, as ações e as emoções.    

     O filme é posto na visão do curioso Thomas e apresenta personalidades clássicas na ‘clareira’ – o vilãozinho Gally (Will Poulter), o oriental Minho, o amigável Alby e sua nova companheira Teresa (Kaya Scodelario). Contando com um jovem elenco, o grande destaque fica para Dylan O’Brien, quem fica um pouco para trás é Will Poulter e a dinâmica no grupo é excelente.                         

    ‘Maze Runner – Correr ou Morrer’ tem um ótimo ato inicial, porém decresce drasticamente por não conseguir sustentar o mistério. Mesmo assim, o filme supera grandes expectativas, diverte o publico e convida em seus minutos finais para o próximo longa             

 NOTA: 7,2







quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Crítica - 'O Melhor de Mim'



       Com inúmeros roteiros adaptados nosso querido romancista Nicholas Sparks, autor do grande sucesso ‘Diário de uma paixão’ e ‘Um amor para recordar’. Quem já acompanhou um ou outro filme dele, já sabe do que esperar da sua nova obra ‘O Melhor de Mim’.  

      Conhecendo nosso par romântico Amanda (Michelle Monaghan) e Dawson (James Marsden), vivendo uma linda história de amor na adolescência - interpretados por Liana Liberato e Luke Bracey - os dois acabam se separando por motivos clássicos por Sparks. Após vinte anos, eles se reencontraram após a morte do velho amigo Tuck e assim o previsível acontece mais uma vez.                       

        Dirigido por Michael Hoffman (‘Um golpe perfeito’ e ‘O clube do imperador’), fez um trabalho sólido utilizando de flashbacks para uma boa construção do romance sem perder o ritmo, buscou os mais belos cenários contando com a ótima fotografia para compor a trama. Porém, sua escolha por James Marsden e Michelle Monagham não foram necessárias para suprir a fraca atuação dos adolescentes e a trilha sonora arrastada ao longo de todo filme (apesar de apresentar boas musicas).                                          

      Abusando dos clichês, adaptado por J. Mills Goodloe e Will Fetters o fraco roteiro parece lembrar muitos outros romances, apenas mudando os conflitos amorosos. Além de reabastecer a trama a cada vez que pensamos que o filme acabará. Seu final lindo, comovente, leva alguém aos prantos desde que nunca tenha visto uma obra de Sparks.


NOTA: 5,7




segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Crítica - 'Busca Implacável 3'


      ‘Busca Implacável 3’ melhora em relação ao segundo filme mas não alcança o  sucesso do primeiro. Mantendo a mesma equipe do anterior, a dupla Luc Besson e Robert Mark Kamon responsáveis pelo bom roteiro, mostraram pouca criatividade; entretanto ninguém é sequestrado. O diretor Olivier Megaton apostou em bons momentos de ação e na fama de Liam Neeson.

        Acusado pela morte da sua esposa Lenore (Famke Janssen) – como visto no trailer – Bryan Mills (Liam Neeson) terá que provar sua inocência e para isso precisa enfrentar a policia norte americana e descobrir o responsável pelo assassinato e cuidar de sua adorável filha Kim (Magie Grace).                                                                     
                 
      Apesar de previsível, o filme possui bons momentos de ação, pois Bryan terá pela frente uma gangue russa e a policia. E de assistir as cenas de pancadas de Liam Neeson é sempre sensacional. O roteiro peca em não passar emoção nas cenas entre Bryan Mills com sua filha; com dificuldades do diretor fazer uma boa montagem, tornando algumas cenas de lutas incompreensíveis. Megaton tem seus bons momentos com algumas cenas impressionantes como a colisão de um porsche com um avião, a cena do carro no elevador e a principal luta. Acompanhado sempre com uma ótima trilha sonora do inicio ao fim do filme.                                                                

       A coadjuvante Magie Grace mostrou- se mais madura; Liam Neeson sempre impecável tornou-se um grande herói nos filmes de ação em seus últimos trabalhos. Sendo assim, ‘Busca Implacável 3’ é um bom filme que atrai o telespectador não pelas boas seqüências e por ter Liam Nesson, mas sim pela sua reputação nos últimos filmes.           

NOTA: 6,7



domingo, 22 de fevereiro de 2015


O NOME DA ROSA



Sinopse: Na última semana de novembro de 1327, num mosteiro na Itália medieval, a morte, em circunstâncias insólitas, de sete monges em sete dias e noites é o motor responsável pelo desenvolvimento da ação. Um monge franciscano é chamado para solucionar o mistério e cai nas malhas de uma trama diabólica.

Lançamento: 1986 (2h11min)
Dirigido por: Jean-Jacques Annaud
Atores Principais: Sean Connery, Christian Slater, Valentina Vargas
Gênero:  Aventura , Drama , Suspense
Nacionalidade: França , Itália , Alemanha





KINGSMAN - SERVIÇO SECRETO




Sinopse: Adaptação da série de quadrinhos criada por Mark Millar. O suspense segue um agente veterano que resolve ajudar um jovem recrutado para uma escola britânica de espiões.

Lançamento: 5 de março de 2015 (2h9min)
Dirigido por: Matthew Vaughn
Atores Principais: Colin Firth, Samuel L. Jackson, Taron Egerton
Gênero: Ação , Espionagem
Nacionalidade: Reino Unido





sábado, 21 de fevereiro de 2015

Crítica - 'O Invencível'



          Em mais uma história envolvendo guerra, após o trabalho como diretora e roteirista em ‘Na terra do amor e ódio’. A inexperiência da agora diretora e atriz, Anjelina Jolie foi visível no filme ‘O invencível’. Tendo bons e maus momentos, ela mostra em seus trabalhos um gosto por guerras e agora com dramalhões.                   

   Filho de imigrantes italianos e corredor olímpico, Louis Zamperini (Jack O’Connell) alista ao exercito americano na 2ª Guerra Mundial. Quando abruptamente o avião em que estava com seus dois companheiros Phil (Domhnall Gleeson) e John (Garrett Hedlund) cai em pleno oceano. Após 47 dias em alto mar são resgatados pelos japoneses e mantidos preso até o final da guerra.     

      O roteiro apresenta alguns pontos fracos nos longos 138 minutos (feito pelos irmãos Coen, conhecido pelo ótimo ‘Onde os fracos não têm vez’) além de ser um clichê que se trata sobre superação, suas frases não são inovadoras. Apesar dos clichês é uma grande história, um bom enredo. Do meio para o final, quando nosso invencível Louis é preso no campo de concentração japonês comandado por Watanabe (Takamura Ishikara).                                             
                        
      Os bons momentos de Jolie, são nas montagens dos momentos de ação, nas cenas mais agitadas contando sempre com uma boa fotografia. Porém, o drama fica muito arrastado, com poucas emoções – muito disso reflete na atuação razoável de O’Connell, tendo mais destaque os coadjuvantes do que o próprio protagonista - sem contar com uma trilha sonora pífia. 

     As atuações dos coadjuvantes Hedlund e Gleeson acabam se destacando pela aceitável atuação do protagonista. Melhor não falar nada de como foi Ishikara.                                                                                                              
     O belo final em homenagem a Luis Zamperini e uma boa história, Jolie apresenta um trabalho razoável por ser seu segundo filme. ‘O Invencível’ se resume em um bom filme, tem seus bons momentos e concorre a dois prêmios no Oscar 2015.         


NOTA: 7,0





sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Crítica - 'O Jogo da Imitação'



Com oito indicações incluindo melhor filme no Oscar 2015, mais um filme palco da 2ª Guerra Mundial foi à vez de ‘O jogo da imitação’. O desconhecido diretor Morten Tyldum em seu segundo trabalho nos apresenta a história do matemático Alan Turing mostrando um trabalho sólido, mas sem grandes pretensões. Conta com atuações brilhantes, principalmente de Benedict Cumberbacht.       

Inspirado na obra de Andrew Hedges, ‘Alan Turing: The Enigma’, o roteiro adaptado baseado em fatos reais pelo estreante Graham Moore conta a história de um calculista, frio, anti-social, e gênio Alan Turing (Benedict Cumberbacht) convocado pela inteligência britânica com o objetivo de decifrar o código alemão Enigma. Montando sua equipe, conhece Joan Clarke (Keira Knightley) e com sua ajuda tenta esconder suas perturbações sociais – sua homossexualidade, visto que naquela época, na Inglaterra, ser gay era crime.                                                                                                                         
Ao longo da narrativa não linear - por sinal muito bem feito por Tyldum – apresenta flashbacks para a construção do nosso protagonista.  O roteiro abusando dos clichês atropela com muitos temas da vida de Turing, com o foco principal na ambição do matemático em construir uma maquina na tentativa de decifrar o código nazista, apresenta cenas teatrais durante a trama.                         
                
Conhecido na série ‘Sherlock’, escalado para viver Alan Turing, Cumberbacht foi o grande destaque do filme. Com toda aquela sua arrogância, frieza, suas falas soam bem em cada cena, assim como seus gestos. Com certeza seu melhor desempenho. Já a expressão contida, seu jeito mais doce – Keira Knightley também merece méritos. Realmente ambas as atuações foram o ponto mais forte do filme.                            

O retrato da 2ª Guerra Mundial contou com uma fotografia razoável a direção também pouco ambiciosa não soube transmitir os sentimentos dos personagens dependendo muito da movimentação e posicionamento do elenco. A tudo isso a boa trilha sonora conta com o francês Alexandre Desplot (não tem bem quanto no ‘O Grande Hotel Budapeste), não deixa de ser apreciada.                                                            

O filme soube transmitir emoção principalmente com seu belo final narrando os últimos suspiros de gênio Alan Turing com sua trilha sonora fantástica. Merecido estar na corrida do Oscar assim como a brilhante interpretação do nosso ‘Shelock’ - Benedict Cumberbacht.


NOTA: 8,0




quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Crítica - 'À Procura'



       O experiente diretor Atom Egoyan brinca com as idas e vindas do tempo em seu novo filme ‘A Procura’. Tudo parece começar com um suspense, mas seu jogo do presente para o futuro e vice-versa deixa a trama confusa, sem contar com um elenco que pouco ajudou.  

     A história se inicia após o seqüestro de uma menina chamada Cassandra, dentro do carro de seu pai Mathew (Ryan Reynold). Sem deixar nenhuma pista, seus pais buscam ajuda de uma detetive (Rosario Dawsson). Após seis anos, novos vestígios aparecem com sua filha viva e aprisionada fazendo parte de uma complexa rede de pedofilia.                                    
                                                                                       
       Tudo estava caminhando bem, dando pinta de um bom suspense, mas o diretor parece deixar de lado e o filme se torna um verdadeiro drama, utilizando de montagens fragmentadas e passagens de tempo confusas, apesar de abordar um tema interessante a historia se torna esquisita. Diferente, sim! Porém, fraca. O roteiro ainda não foge dos clichês no final do filme.    
                                                                                 
      Na tentativa de interpretar um pai aflito Ryan Reynold acabou se acentuando devido ao fraco elenco contando com a detetive Dawsson, o fraco Scott Speedman e o nosso vilão Kevin Durand com sua estranheza beirando ao ridículo.                                   


      Em meio a tudo isso, ‘A Procura’ apresenta belos cenários, com boas fotografias e uma trilha sonora pouco inovadora nos poucos momentos de suspense. Sem pretensões, sem pontos positivos, o filme decepciona assim como Egoyan.                                                                                      



NOTA: 4,0





terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Crítica - 'Boyhood – Da Infância e Juventude'



        Diferente, inteligente, fascinante. O nome da vez é Richard Linklater. Após 12 anos sendo filmado entre os anos de 2002 e 2014 chega às telas ‘Boyhood – Da Infância e Juventude’, em um trabalho marcante e inédito no cinema.         

        Após a trilogia ‘Antes do Amanhecer’ e o conhecido filme ‘A escola de Rock’. Linklater mostra seu melhor trabalho até então. Durante os dozes anos, o diretor grava a trama com os mesmos atores, utiliza cores de forma perfeita no crescimento do personagem e consegue manter a história no mesmo ritmo ao longo dos 160 minutos.              
                           
         Na trama, conta a história de um menino de oito anos até ingressar na faculdade. Mason (Ellar Coltrane), filho de pais separados, vive com sua mãe (Patricia Arquette) e sua irmã (Lorelei Linklater). Na esperança de ver seu pai (Ethan Hawke) terá que lidar, não apenas com a separação, mas sim, com a vida.                                      

       O filme relata conflitos em casa, mudança de cidade, novas amizades, primeiro beijo, sexo, alcoolismo, formatura... Mas não se volta apenas à vida de Mason, como também de seus pais. Essa mudança dos personagens ao longo dos doze anos foi à chave para grandes atuações.                                                                             

       Quem teve um maior destaque foi Patricia Arquette. Soube expressar todas as emoções da vida desde o momento de raiva, preocupação a alegria e euforia. Seguido de um bom trabalho de Ethan Hawke e a aposta do mediano protagonista Ellar Coltrane. Outros personagens deixam a desejar.                                                                                       

        Agora começar um filme tocando Yellow, da banda britânica Coldplay... Já sabe do que esperar das musicas. Ao longo da trama vamos nos encantar com uma bela trilha sonora muito bem encaixada em cada passagem do filme. Com um roteiro bem feito e diferente, peca nos longos diálogos e cenas lentas que se tornam irrelevantes.         

       Linklater fez um trabalho sensacional, não deixando de perder o foco ao longo da história. Não é porque o filme esta concorrendo à melhor filme e melhor diretor no Oscar 2015 e outras indicações. Mas, estou empolgado para ver sua próxima obra.


NOTA: 7,4



domingo, 15 de fevereiro de 2015


MAD MAX(1979)





Sinopse:  Num futuro próximo, o combustível que alimenta os motores dos carros é também motivo para crimes perpretados por violentas gangues. Max é um jovem policial e junto com seus companheiros patrulha as estradas a fim de impedir a ação daqueles que insistem em perturbar a paz. A morte de um membro pelas mãos de Max dá início a uma série de crimes cruéis cometidos contra sua família e o melhor amigo. Assim, Max só tem uma escolha: vingança.

Duração: 1h28min
Dirigido por: George Miller
Atores Principais: Mel Gibson, Joanne Samuel, Steve Bisley
Gênero: Ação , Ficção científica
Nacionalidade: Austrália














SIMPLESMENTE ACONTECE




Sinopse: Rosie (Lily Collins) e Alex (Sam Claflin) são amigos inseparáveis desde a infância, enfrentando juntos os problemas do primeiro amor, primeira relação sexual, primeiras decepções... Até o dia em que Alex se muda com a família para os Estados Unidos. Como ficará o relacionamento dos dois?


Lançamento:   5 de março de 2015 (1h42min)
Dirigido por:    Christian Ditter
Atores principais: Lily Collins, Sam Claflin, Christian Cooke 
Gênero: Comédia , Romance
Nacionalidade: Reino Unido , Alemanha







Crítica - 'Alexandre e o dia terrível, horrível, espantoso e horroroso'



Com uma suave comédia divertindo o publico de todas as idades nos curtos 85 minutos, ‘Alexandre e o Dia Horrível, Terrível, Espantoso e Horroroso’. O roteirista Rob Lieber opta por construir um filme não linear começando com a conseqüência do terrível dia do nosso protagonista, Alexandre.        

 Na trama, Alexandre (Ed Oxenbould) mora com seu pai Ben (Steve Carell), sua mãe Kelly (Jennifer Garder) e seus três irmãos. Com seu irmão recém nascido e os adolescentes Anthony e Emily carecem a atenção dos pais. De lado, prestes a fazer aniversario, Alexandre vive dias horríveis e deseja que sua família entenda seu lado e passe a ter dias ruins.                                                                                                              

O diretor Miguel Arteta opta em um ritmo acelerado – nada que prejudique o filme - em cores claras combinando com uma boa comédia. Conta também com a naturalidade de seu elenco com Steve Carell, pai de Alexandre cuja função é cuidar do bebê. Jennifer Garder, uma mulher trabalhadora e o carisma do nosso protagonista Ed Oxenbould.            
                                                                                                         
Narrando os terríveis dias de cada personagem, o filme tem momentos engraçados ainda que limitados pelos nossos coadjuvantes. O diretor Arteta também mostra um trabalho morno, sem grandes pretensões. Soube dar uma comédia apreciada a todos e entreter o elenco.                                                                                      

A construção dessa agradável comédia muito é em conta das funções técnicas com fotografias alegres sempre presente o sol e sua trilha sonora escolhendo musicas animadas combinando com cada cena do filme.                                                           

Com momentos engraçados o filme não foge dos velhos clichês, sua mensagem é passada com clareza e um final valorizando o sentimento familiar. Nada memorável, ‘Alexandre e o Dia Horrível, Terrível, Espantoso e Horroroso’ interage com o publico, cumpre seu objetivo, mas não é aquele que será lembrado por anos.              


NOTA: 6,0






                                       
O ANO MAIS VIOLENTO 



Sinopse:  Situada na Nova York de 1981, estatisticamente considerado um dos anos mais violentos da história da cidade, a trama acompanha um imigrante e sua esposa tentando expandir o seu negócio enquanto lidam com a crescente violência e corrupção que ameaçam destruir tudo que construíram.


Lançamento 19 de fevereiro de 2015 (2h5min)
Dirigido por: J. C. Chandor
Atores Principais:  Oscar Isaac, Jessica Chastain, David Oyelowo
Gênero:  Drama , Suspense , Policial
Nacionalidade: EUA








sábado, 14 de fevereiro de 2015


HACKER





Sinopse: Nicholas Hathaway (Chris Hemsworth) é um ex-prisioneiro que é também um gênio da informática. Liberado pela polícia para auxiliar em uma investigação, ele participa de uma emboscada a uma rede de criminosos, que o faz viajar a Chicago, Los Angeles, Hong Kong e Jacarta.



Lançamento:5 de março de 2015 (2h13min)
Gênero: Ação, Thriller
Dirigida por: Michael Mann
Atores principais: Chris Hemsworth, Holt McCallany Viola Davis, Archie Kao, William Mapother, Jason Butler Harner.                                                                                                   Nacionalidade:EUA









Crítica - 'O Refúgio do Medo'




‘O Refúgio do Medo’, baseado na obra de Edgar Allan Poe e dirigido por Brad Anderson (conhecido pelos bons filmes ‘O operário’ e ‘Chamada de Emergência’). Apresenta um elenco com grandes nomes. Uma mistura de suspense e romance. Se existe uma palavra que resume o filme é louco.            
                                                                   Um médico (Jim Sturgerss) recém- formado aceita um emprego no Asilo Stonehearst para se especializar em sua área, sem saber que o controle da instituição foi tomado pelos pacientes. Ele acaba se envolvendo com uma bela paciente (Kate Beckinsale) que apresenta certas limitações. Apaixonado, busca algum plano para fugir do asilo com sua amada.                                                                                       
  
  A história se passa no ano de 1899 e isso o diretor se saiu muito bem, utilizo as cores certas para retratar as cenas da época. Alem de, apresentar ótimas fotografias e um figurino perfeito. O filme soube dar aquele clima de suspense. E a atuação dos protagonistas e dos personagens secundários foram muito boas. Afinal, fazer papel de louco não é fácil. 

Por fim, o roteiro apresenta alguns descuidos no desenrolar da trama nos momentos de ação, mas não deixa de ser divertido com várias reviravoltas. Mesmo assim podemos classificar como um bom roteiro assim como o filme. O que realmente fascina nesse filme são os últimos 20 minutos, pois seu final é surpreendente. Realmente, a melhor parte.


NOTA: 7,1




quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

O IMPERADOR



Sinopse:Após se tornar alvo de seu irmão mais velho, o herdeiro de um trono decide procurar a ajuda de sua irmã e de um cavaleiro desacreditado, Jacob (Nicolas Cage), que precisa enfrentar vários problemas pessoais. Juntos, eles buscam o apoio de Gallain (Hayden Christensen), um lendário cavaleiro conhecido como Fantasma Branco.


Lançamento: 12 de fevereiro de 2015 (1h38min)
Dirigido por: Nick Powell
Atores Principais:  Nicolas Cage, Hayden Christensen, Yifei Liu
Gênero:  Ação , Artes Marciais
Nacionalidade: EUA , China , França





terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Crítica - 'O Grande Hotel Budapeste'



Marca registrada de diretor Wes Anderson foi comprovada mais uma vez em ‘O Grande Hotel Budapeste’. Chega a ser fácil notar seu trabalho único no cinema - expressivo, visualmente fascinante, cores marcantes, foram um dos destaques dessa sua nova obra.                                                                                                                                   Baseado no livro do Austríaco Stefan Zweig, também roteirista Anderson foi além. Conseguiu juntar vários gêneros no filme encontrando comédia, drama, aventura, romance, ação. Além de contar uma história em três diferentes períodos sem perder o ritmo e conduzindo de forma perfeita.                              
  Tudo começa no ano de 1980, um velho escritor (Tom Wilkinson) narra sua história no Grande Hotel Budapeste. Quando jovem - papel interpretado por Jude Law - conhece o dono do Grande Hotel, Zero Moustafi (Murray Abraham) que conta uma história de como virou dono do hotel.                                         
  Assim conhecendo nossos protagonistas M. Gustave (Ralph Fiennes), o concierge do hotel e Zero Moustafi (Tony Revelori), o mensageiro. Começam a ser grandes amigos. Quando a adorável Madame M. (Tilda Swinton) é encontrada morta, o concierge recebe parte da sua herança deixando duvida e inquietação entre os familiares da falecida.                                                                              
O diretor soube aproveitar seu forte elenco em cada passagem do tempo. Apresentando personagens excêntricos, as escolhas das cores marcantes favoreceram cada interpretação. Grande mérito para os protagonistas, ao novato Revelori, e em especial Ralph Fiennes com aquela sua elegância, falas rápidas e expressões cômicas. Brilhou em cada cena.                  
Fora os coadjuvantes com Jude Law, Willem Dafoe, Adrien Brody, Edward Norton, Bill Muray, Tilda Swinton e muitos outros.                                             
Admirável esteticamente, assim como a edição de arte, fotografia e figurino. Foi essencial para construção da narrativa, dos personagens e do humor, esta ultima também favorecida pela boa trilha sonora.                                         
Com um roteiro original e muito bem elaborado, ‘O Grande Hotel Budapeste’ apresenta cenários fantásticos destacando o próprio hotel, o clima, e uma direção competente. Com certeza um dos melhores filmes de 2014. 

NOTA: 8,7